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Ibovespa fecha estável com alta de 0,03%, pressionados por commodities

O Ibovespa fechou com alta de 0,03%, refletindo expectativas por cortes de gastos e queda nas commodities. A moeda subiu com a perspectiva de Trump nos EUA.
O Ibovespa recuou 1,69%, impactado pela desvalorização de bancos e Petrobras. Inflação nos EUA e política monetária seguem no radar do mercado.
(Imagem: divulgação/Ibovespa)

O Ibovespa encerrou o dia praticamente estável, refletindo as expectativas por cortes de gastos públicos e a pressão da desvalorização das commodities. O índice avançou 0,03%, fechando em 131.043 pontos, após oscilar entre o mínimo de 130.200 e a máxima de 131.457 pontos.

Vale e Petrobras pressionaram, mas economia interna oferece suporte

As ações da Vale e da Petrobras caíram 1,14% e 1,23%, respectivamente, impactadas pela baixa das commodities. O petróleo recuou mais de 3% com a divulgação da OPEP sobre a menor demanda futura e possibilidade de ampliação da oferta.

Além disso, outras empresas do setor, como PetroRecôncavo (RECV3) e Brava Energia (BRAV3), também caíram, com desvalorização de 2,07% e 0,46%, respectivamente.

Por outro lado, papéis voltados para o mercado interno registraram bom desempenho. Locaweb (LWSA3) subiu 4,22% após a confirmação de mudança no CEO, e Eneva (ENEV3) avançou 1,78%, beneficiada pelo aumento na demanda por energia.

O volume financeiro negociado no Ibovespa foi de R$ 14 bilhões até 17h15, enquanto a B3 movimentou R$ 20 bilhões na sessão completa.

Dólar avança com eleições nos EUA e discurso protecionista

O dólar comercial valorizou 1,33%, fechando a R$ 5,6565. A alta foi impulsionada pela expectativa de vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos, fortalecendo o dólar em relação ao real e a outras moedas emergentes.

Essa transferência foi reforçada por discursos protecionistas de Donald Trump e pela queda das commodities. O dólar ganhou força em relação ao peso mexicano (+1,48%), ao peso chileno (+1,42%) e ao peso colombiano (+0,85%).

O euro comercial também subiu, fechando em R$ 6,1583, com valorização de 1,19%.

Leia:

Bolsas de Nova York fecham com quedas

Nos EUA, os principais índices de Nova York fecharam em baixa. O Dow Jones recuperou 0,75%, para 42.740,42 pontos; o S&P 500 caiu 0,76%, encerrando em 5.815,26 pontos; e o Nasdaq recuou 1,01%, para 18.315,59 pontos.

Ações do setor de tecnologia, especialmente da ASML (-16,26%) e Nvidia (-4,69%), desenvolvem-se para as perdas. A possibilidade de novas restrições dos EUA à venda de chips de inteligência artificial pesando sobre o mercado.

O setor de energia também foi prejudicado pela queda no petróleo, com Chevron e ExxonMobil perdendo 2,67% e 3%, respectivamente. Nos bancos, o Citi avançou 5,11%, mas o Goldman Sachs caiu 0,07%, enquanto o Bank of America subiu 0,55%.

Bolsas europeias fecham mistas

Na Europa, as bolsas fecharam com desempenho misto. O DAX, da Alemanha, subiu 0,06%, atingindo 19.520,91 pontos, impulsionado pelo aumento do índice ZEW de sentimento econômico, que saltou de 3,6 em setembro para 13,1 em outubro.

Por outro lado, o CAC 40, de Paris, recuperou 0,94%, e o FTSE 100, de Londres, teve alta de 0,42%. As mineradoras sofreram fortes perdas, com Antofagasta (-4,52%), Glencore (-4%) e Anglo American (-3,45%) em queda.

Contudo, as petroleiras BP e Shell recuaram 3,89% e 3,36%, respectivamente, em meio à queda do petróleo. As declarações de Israel contribuíram para uma queda de 5% nos preços, diminuindo a possibilidade de ataques à infraestrutura petrolífera do Irã.

Além disso, dados do mercado de trabalho britânico apontaram desaceleração nas contratações, elevando as expectativas de que o Banco da Inglaterra possa cortar suas taxas de juros de 5,00% para 4,75% na próxima reunião, conforme análise da economista Ashley Webb, da Economia de Capital.

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