A Procter & Gamble (P&G) divulgou que teve um lucro de US$ 3,95 bilhões no primeiro trimestre fiscal. É uma queda de 12% em comparação ao mesmo período do ano anterior. As receitas da empresa totalizaram US$ 21,7 bilhões, uma redução de 1% em relação ao ano anterior. Apesar dessa retração, Jon Moeller, diretor-presidente da P&G, afirmou que o crescimento orgânico das vendas e a forte geração de caixa mantém a companhia no rumo para atingir suas metas neste ano fiscal.
Crescimento orgânico e desempenho das vendas da P&G
Após ajustes cambiais, as vendas orgânicas da P&G aumentaram 2%, com contribuições de 1% no aumento dos preços e volumes. Marcas como Gillette e Pantene continuam sustentando a trajetória de crescimento. A empresa mantém suas projeções de alta entre 2% e 4% nas vendas globais e entre 3% e 5% em termos orgânicos. O lucro por ação ajustado foi de US$ 1,93, superando as expectativas de Wall Street, embora as receitas, esperadas em US$ 21,9 bilhões, tenham ficado abaixo do esperado.
História da P&G
Fundada em 1837 por William Procter e James Gamble, a Procter & Gamble se consolidou como uma das maiores multinacionais do setor de bens de consumo, com sede em Cincinnati, Ohio. O crescimento da empresa ao longo dos anos foi marcado por uma combinação de inovações e aquisições estratégicas, como a compra da Gillette em 2005. Hoje, a P&G conta com mais de 138 mil funcionários. Além disso, a empresa tem um portfólio que inclui mais de 380 marcas, abrangendo setores como beleza, higiene pessoal e cuidados com o lar.
Reestruturação e controvérsias recentes
Em 2014, a P&G passou por uma grande reestruturação, reduzindo seu portfólio para focar em 65 marcas mais lucrativas. Esse movimento foi parte de uma estratégia de simplificação de gestão e aumento de eficiência operacional.