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Ibovespa cai 0,55% com pressão externa e queda nas commodities

Ibovespa fecha em queda de 0,55%, pressionado por Wall Street e commodities em baixa. Dólar registra recuo de 0,08%.
Ibovespa - Copom - queda
(Imagem: divulgação/Ibovespa)

Nesta quarta-feira (23), o Ibovespa encerrou o dia em baixa, impactado por um cenário desfavorável em Wall Street e pelo recuo nas commodities, que caíram mais de 1%. O principal índice da bolsa brasileira teve uma queda de 0,55%, fechando para 129.233,11 pontos. O dólar à vista registrou um recuo de 0,08%, sendo cotado a R$ 5,6928.

Reação do mercado à economia doméstica

No cenário interno, o mercado foi influenciado pelas recentes declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que defendeu o fortalecimento do arcabouço fiscal como solução para o cenário econômico. Durante o G20, em Washington, ele destacou que o governo está tomando medidas para manter as contas públicas sob controle, apesar das pressões externas.

Fernando Haddad também anunciou que, após o segundo turno das eleições legislativas, o governo apresentará novos projetos focados no controle de gastos. Isso reforça a preocupação em responder às críticas sobre a situação fiscal do país.

Participação do Banco Central e impactos

No final do pregão, o foco dos investidores voltou para o discurso do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em um evento do UBS BB, também em Washington. Ele expressou preocupações sobre as expectativas inflacionárias e os prêmios de risco do Brasil, que permanecem elevados, ressaltando o impacto desses fatores na política monetária.

Altas e baixas do Ibovespa

Entre as ações que compõem o Ibovespa, o destaque positivo foi o IRB Re (IRBR3), com alta superior a 13%, impulsionado pelos resultados sólidos reportados em agosto. A resseguradora registrou lucro líquido de R$ 29 milhões, superando as expectativas do mercado. As ações do Carrefour (CRFB3) também subiram após a divulgação da venda de 65 lojas, totalizando cerca de R$ 1,5 bilhão. A operação deve reduzir a alavancagem da companhia em até 0,2x.

Em contrapartida, as ações da Hypera (HYPE3) foram um dos destaques negativos. A empresa teve uma queda devido à realização de lucros após rumores de uma possível fusão com a NC Farma.

Impacto do cenário internacional

No cenário internacional, os mercados americanos registraram fortes quedas. O aumento nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, que atingiu o maior nível desde julho, impactou Wall Street. As apostas nas eleições presidenciais, que favoreceram Donald Trump, e a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve (Fed), destacando a estabilidade na atividade econômica dos últimos meses, intensificaram a volatilidade.

Além disso, as ações do McD*onald’s caíram mais de 5%, pressionadas por investigações relacionadas a um surto de E. coli. Além disso, os investidores atentos aos balanços de empresas e às novas informações econômicas dos EUA.

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