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Starbucks, Nike e Boeing: novos CEOs buscam estabilizar marcas

CEOs de Starbucks, Nike e Boeing buscam recuperação e estabilidade em meio a desafios financeiros e de reestruturação.
Imagem da fachada da Starbucks para ilustrar uma matéria jornalística sobre a greve nos Estados Unidos.
(Imagem: Şahin Sezer Dinçer/Pixabay)

Starbucks, Nike e Boeing — três das maiores empresas norte-americanas — estão enfrentando desafios com a chegada de novos CEOs. Em um cenário de restrição e com os resultados longe dos patamares históricos, essas marcas buscam recuperar sua reputação e garantir estabilidade. No entanto, os desafios são consideráveis, como mostram os últimos relatórios de desempenho.

Starbucks: ajustes estruturais em um mercado desafiador

A Starbucks atravessa um período de restrição, com uma nova queda de vendas, conforme divulgado no relatório preliminar da última terça-feira (22). Pelo terceiro trimestre consecutivo, as vendas da empresa caíram, com um recuo de 10% nos EUA e 14% na China. A empresa, impactada pela desaceleração pós-pandemia, optou por suspender a orientação financeira para o restante do ano, uma decisão que deve permitir ao novo CEO, Brian Niccol, tempo e espaço para implementar uma estratégia de recuperação.

Brian Niccol, ex-CEO da Chipotle e terceiro líder da Starbucks em três anos, é conhecido no setor pela sua capacidade de reestruturar empresas em dificuldades. No entanto, ele já declarou que seu foco inclui simplificar o cardápio e ajustar o quadro de funcionários para aumentar a eficiência. “Precisamos mudar fundamentalmente nossa estratégia para voltarmos a crescer”, afirmou, acrescentando que muitos consumidores ainda se identificam com a marca, mas esperam que ela reencontre seu propósito central.

Nike: recuperação e competição acirrada

A Nike teve um ano de dificuldades, com uma queda de aproximadamente 25% no valor de suas ações. Além disso, teve uma redução de 10% na receita do último trimestre em comparação ao ano anterior. A missão do novo CEO, Elliott Hill, é clara: reverter o cenário e fortalecer a posição da marca. Entre os desafios estão decisões estratégicas contestadas e a competição com marcas emergentes, como Hoka e On.

Elliott Hill, em poucas semanas de atuação, já apresentou visão estratégica ao estender por 12 anos a parceria da Nike com a NBA e WNBA, garantindo a presença da marca no basquete profissional. Esse passo representa um esforço da Nike em consolidar sua posição no esporte, ou que deve alavancar a marca no combate à concorrência.

Boeing: rumo à estabilidade em meio a desafios financeiros

A situação da Boeing é também desafiadora. Sob a liderança do novo CEO, Kelly Ortberg, a empresa enfrentou uma greve de trabalhadores sindicalizados que já dura seis semanas, gerando impacto financeiro de aproximadamente US$ 1 bilhão por mês. Contudo, no terceiro trimestre, a Boeing registrou um prejuízo de US$ 6 bilhões, um dos maiores de sua história.

Essas perdas ocorreram após uma série de incidentes que afetaram a imagem da Boeing em relação à segurança e qualidade, incluindo falhas técnicas e episódios graves. Kelly Ortberg tem o desafio de restaurar a confiança na Boeing e construir uma base para o futuro, mesmo sob pressão financeira e operacional.

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