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Prévia do PIB do Brasil cresce 1,1% no 3º trimestre de 2024

Prévia do PIB aponta alta de 1,1% no terceiro trimestre, marcando o quarto avanço consecutivo e queda de fortalecimento econômico.
A prévia do PIB aponta um cenário econômico com desempenho acima das previsões. O consumo e os investimentos foram os principais impulsionadores do crescimento.
(Imagem: Lucas Miranda/Pixabay)

O Banco Central do Brasil divulgou nesta quinta-feira (14) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), conhecido como uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 1,1% no terceiro trimestre de 2024. O índice reflete o desempenho econômico do período, ajustado para comparações com o trimestre anterior.

Prévia PIB do Brasil: desempenho econômico e comparações trimestrais

O crescimento de 1,1%, ajustado sazonalmente, aponta uma leve desaceleração em relação ao segundo trimestre, quando a prévia do PIB subiu 1,2%. Ainda assim, o índice registra o quarto aumento consecutivo, sinalizando uma recuperação econômica. A última queda ocorreu no terceiro trimestre de 2023, com retração de 0,6%.

Expectativas para o PIB Oficial

O Produto Interno Bruto, que mede a produção de bens e serviços no país, será divulgado pelo IBGE em 3 de dezembro. Embora o PIB seja um indicador de crescimento, ele não reflete necessariamente melhorias diretas no bem-estar social. Com o crescimento da economia, o consumo e o investimento tendem a aumentar, mas o impacto sobre a qualidade de vida depende de outros fatores.

Atividade econômica supera projeções

A atividade econômica tem abordado tanto o mercado financeiro quanto o Banco Central. Na última semana, os economistas elevaram a previsão de crescimento do PIB para 3,1% em 2024, superando a estimativa anterior de 2,7% feita há três meses. O Banco Central também revisou suas projeções, passando de 2,3% em junho para 3,2% em setembro.

Prévia do PIB: o efeito das taxas de juros

Apesar da taxa básica de juros estar em 11,25% ao ano, o mercado de trabalho e a atividade econômica continuam aquecidos. O Banco Central mantém essa taxa elevada para conter a inflação, que é de 3%, com um limite maior de 4,5% O Banco Central considera o impacto da prévia do PIB nas decisões sobre a taxa de juros, pois uma economia em expansão pode exercer pressão inflacionária.

Resultados de setembro e comparações anuais

Em setembro, a prévia do PIB registrou alta de 0,8% frente a agosto, superando o crescimento de 0,2% do mês anterior. Esta foi a segunda alta consecutiva, após uma queda de 0,3% em julho. Na comparação com setembro de 2023, o índice cresceu 5,1% (sem ajuste sazonal). No acumulado de janeiro a setembro de 2024, o IBC-Br aumentou 3,3%, com uma taxa anualizada até setembro de 3%.

Prévia do PIB e PIB: distinções metodológicas

O Banco Central projeta o desempenho de setores como agropecuário, indústria e serviços, além dos impostos, mas não considera a demanda interna, avaliada pelo IBGE no cálculo do PIB. Assim, o IBC-Br serve como um indicador de atividade econômica e auxilia o Banco Central na definição da taxa de juros, especialmente em cenários onde o crescimento pode influenciar a inflação.

Foco na meta de inflação

Com expectativas inflacionárias em alta, o Banco Central reafirma o compromisso com a meta de inflação para os próximos anos. Por fim, o órgão destaca a importância de manter a taxa de juros para alcançar essa convergência.

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