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BNDES firma contrato com CAF para financiar economia verde no Brasil

O BNDES assinou um contrato de R$ 2,7 bilhões com o CAF para financiar projetos sustentáveis no Brasil, incluindo hidrogênio verde e infraestrutura sustentável
BNDES e CAF firmam contrato de R$ 2,7 bi para projetos sustentáveis no Brasil, com foco em economia verde e reindustrialização.
(Imagem: Gabriel Souza / BNDES)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou, nesta terça-feira (19), durante a Cúpula de Líderes do G20, um contrato histórico com o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF). O acordo, que soma R$ 2,7 bilhões, destina-se ao financiamento de projetos estratégicos no Brasil, com foco em reindustrialização sustentável, economia verde e inclusão financeira. O objetivo do BNDES CAF é promover práticas que priorizam a preservação ambiental e o desenvolvimento social, reforçando a posição do Brasil no cenário global de sustentabilidade.

BNDES CAF: financiamento de projetos sustentáveis

O contrato firmado entre o BNDES e o CAF abrange quatro áreas-chave: powershoring, hidrogênio verde, infraestrutura sustentável e a carteira verde. O powershoring visa apoiar a produção de bens manufaturados sustentáveis, como aço, cimento e celulose, com ênfase na redução de emissões de carbono. Já o hidrogênio verde, considerado um combustível limpo, será promovido para fortalecer a matriz energética do Brasil.

O acordo também prevê investimentos em infraestrutura, como linhas de transmissão e rodovias, a fim de atrair novas plantas industriais sustentáveis para o país. Além disso, o BNDES CAF destinará recursos à carteira verde, apoiando projetos de energias renováveis, agricultura sustentável, educação e desenvolvimento urbano.

BNDES e AIIB: investimento de R$ 16,7 bilhões no Brasil

Outro destaque da Cúpula do G20 foi a assinatura de um acordo entre o BNDES e o Banco Asiático de Investimentos em Infraestrutura (AIIB), que destinou R$ 16,7 bilhões ao Brasil. Esse valor será direcionado para projetos de infraestrutura, transporte, conectividade energética e digital, além de iniciativas voltadas à infraestrutura social. O objetivo é promover o desenvolvimento econômico e social do país, com foco em reconstruir áreas afetadas, como o estado do Rio Grande do Sul.

Esses recursos também contribuirão para o Fundo Clima e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), reforçando o apoio à realização de eventos como a COP-30, programada para 2025 em Belém (PA). O acordo com o AIIB reflete o esforço do BNDES em fortalecer o desenvolvimento sustentável e estratégico no Brasil, alinhando-se às metas climáticas globais.

O Fundo Amazônia: apoio às iniciativas indígenas e ambientais

Simultaneamente aos novos acordos de financiamento, o BNDES tem se comprometido com a preservação da Amazônia e com o apoio às populações indígenas. Em um encontro histórico, líderes indígenas discutiram com a direção do BNDES o acesso ao Fundo Amazônia. Criado para combater o desmatamento e promover o uso sustentável da floresta, o fundo agora conta com o apoio de doações internacionais, como os US$ 60 milhões da Noruega e US$ 50 milhões dos Estados Unidos.

Este fundo beneficia centenas de terras indígenas e é um importante instrumento no combate ao desmatamento ilegal na região. O compromisso do BNDES com a sustentabilidade ambiental e a inclusão das populações tradicionais demonstra a intenção do banco de apoiar ações que garantam a preservação da Amazônia e a qualidade de vida de seus habitantes.

O futuro da economia verde no Brasil

Com os novos contratos assinados, o BNDES reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável do Brasil. A economia verde e as iniciativas estratégicas, como o hidrogênio verde e a reindustrialização sustentável, marcam uma clara intenção do governo brasileiro em impulsionar setores essenciais da economia, ao mesmo tempo em que priorizam a preservação ambiental.

Esses investimentos terão impacto direto na produção de energia limpa, na infraestrutura necessária para o crescimento sustentável e no aumento da competitividade do Brasil no mercado global. O país, ao fortalecer sua economia verde, se posiciona como um líder em iniciativas ambientais e como um destino atraente para investimentos sustentáveis.

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