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Por que queijo gourmet movimenta o mercado ilegal global?

O queijo gourmet, valorizado por sua exclusividade, é alvo de contrabando e crimes globais. Entenda como esses alimentos sofisticados atraem o mercado clandestino.
Queijos artesanais em processo de maturação dispostos em uma prateleira de madeira.
(Imagem: Designed by Freepik)

A valorização de alimentos premium, como queijos gourmet, transformou esses produtos em itens desejados não apenas por consumidores, mas também por criminosos. Com preços elevados e produção artesanal, o queijo gourmet se destaca no mercado alimentício, mas sua sofisticação também o torna um alvo em esquemas criminosos, desde contrabando até falsificação.

O que torna o queijo gourmet especial?

Produzidos com técnicas tradicionais e ingredientes selecionados, queijos como o Parmigiano Reggiano ou o cheddar artesanal Hafod são valorizados tanto pelo sabor quanto pelo prestígio cultural. Um exemplo é o cheddar Hafod, envelhecido por 18 meses e vendido a valores que chegam a milhares de reais por peça.

Crimes no mercado de queijos

A indústria alimentícia perde entre US$ 30 e 50 bilhões anualmente com crimes envolvendo alimentos, segundo a Organização Mundial do Comércio. Roubos de queijo gourmet são frequentes. Em um caso recente no Reino Unido, 22 toneladas de cheddar desapareceram, somando prejuízo de milhões.

Nos Estados Unidos, a falsificação também é um problema. Queijos de leite cru, como Brie de Meaux, são contrabandeados devido a restrições legais locais. Muitas vezes, falsificam o parmesão com ingredientes baratos, prejudicando até o consumidor nessa cadeia ilegal.

O mercado ilegal

Países como a Rússia ilustram bem o impacto do mercado clandestino. Após sanções econômicas, a demanda por queijos gourmet cresceu, alimentando práticas ilícitas. Queijos europeus, como camembert e parmesão, são frequentemente reetiquetados em países vizinhos para driblar as restrições.

Além disso, a alta nos preços de energia e o aumento do custo de produção tornam o queijo gourmet ainda mais atrativo para criminosos, que veem nesses produtos uma oportunidade de lucro com riscos jurídicos relativamente baixos.

Como combater esse cenário?

Iniciativas como rastreabilidade com microchips estão sendo exploradas para garantir a autenticidade e a segurança dos produtos. A adoção de tecnologias inovadoras pode ser uma aliada contra a criminalidade, protegendo tanto os produtores quanto os consumidores.

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