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Preços de veículos usados caem 3,34% no Brasil em 2024

Os preços dos carros usados caíram 3,34% em 2024, até outubro, segundo o Índice Webmotors, com destaque para elétricos e híbridos.
Imagem de veículos de uma concessionária para ilustrar uma matéria jornalística sobre os veículos usados no Brasil
(Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Os preços dos veículos usados no Brasil registraram queda de 3,34% em 2024, até outubro, conforme o Índice Webmotors. Esses dados, fornecidos à CNN, revelam um panorama de oportunidades para consumidores, especialmente em um mercado cada vez mais competitivo.

Na comparação mensal, os preços dos veículos usados caíram 0,43% em outubro. Entretanto, em relação ao mesmo mês de 2023, houve uma valorização de 0,37%. O movimento mostra as oscilações sazonais e o equilíbrio entre oferta e demanda no setor automotivo, como explica Eduardo Jurcevic, CEO da Webmotors ao canal de notícias CNN Brasil:

“No geral, a leve queda nos preços dos carros usados em outubro reflete o comportamento sazonal e o equilíbrio entre oferta e demanda no mercado automotivo. Esse cenário é favorável para consumidores que buscam oportunidades de compra em um segmento competitivo.”

Enquanto os usados apresentaram queda, os automóveis novos vendidos pela plataforma Webmotors ficaram 0,31% mais baratos ao longo do ano, indicando estabilidade nesse segmento.

Veículos elétricos e híbridos usados apresentam maior queda

O Índice Webmotors trouxe, pela primeira vez, uma análise específica dos valores de veículos elétricos e híbridos. No acumulado de 2024 até outubro, os modelos híbridos usados tiveram uma redução de 8,62%, enquanto os novos registraram queda de 1,7%.

Já os elétricos mostraram maior depreciação. Os modelos usados caíram 16,26%, enquanto os zero quilômetro recuaram 3,12%. Segundo o CEO da WebMotors, essa flutuação demonstra um mercado em adaptação:

“O Índice Webmotors reflete a percepção atual do mercado a respeito dos modelos eletrificados. O consumidor, de forma geral, tem se mostrado cada vez mais aberto às novas tecnologias – prova disso é o aumento da procura que temos observado por esse tipo de veículo na nossa plataforma. Porém, é natural que o mercado precise de um tempo maior para absorver e precificar corretamente novas formas de propulsão, principalmente em relação aos carros seminovos.”

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