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Greve na Volkswagen: cortes salariais e demissões em pauta

A primeira greve em 5 anos na Volkswagen acontece em meio a preocupações sobre demissões e impacto da concorrência chinesa.
Imagem do símbolo da Volkswagen para ilustrar uma matéria jornalística sobre a greve dos funcionários.
(Imagem: John R Perry/Pixabay)

Os trabalhadores da maior montadora da Europa paralisaram suas atividades nesta segunda-feira (2) em várias fábricas na Alemanha. A ação, organizada pelo sindicato IG Metall, marcou a primeira greve da Volkswagen em território alemão desde 2018.

A paralisação acontece em meio a uma forte disputa sobre cortes salariais, demissões e possível fechamento de fábricas. A Volkswagen justifica essas medidas como uma resposta à pressão do mercado, especialmente em relação à concorrência de montadoras chinesas.

Disputa mostra desafios da maior montadora da Europa

A decisão de iniciar as greves ocorreu após o fim de um acordo que impedia paralisações, encerrado no último sábado. Desde então, os trabalhadores tiveram apoio para realizar greves.

“Se for necessário, enfrentaremos a negociação coletiva mais solicitada da história da Volkswagen”, afirmou Thorsten Groeger, representante do sindicato IG Metall.

Apesar do clima tenso, a Volkswagen informou que busca soluções equilibradas. 

“Respeitamos o direito de greve, mas estamos comprometidos em minimizar impactos e manter o adequado aos clientes”, declarou a empresa.

Greve da Volkswagen: soluções propostas ainda sem consenso

O sindicato IG Metall propôs alternativas para reduzir custos, incluindo a suspensão de bônus futuros, o que, segundo eles, economizaria €1,5 bilhão. A montadora, no entanto, rejeitou as propostas e reforçou a necessidade de cortes salariais de 10% para enfrentar os desafios do setor.

A ameaça de fechar fábricas pela primeira vez em quase nove décadas de história intensificou o conflito. Trabalhadores acusam a empresa de não buscar soluções reais. 

“A administração está jogando gasolina em um incêndio que já está fora de controle”, disse Thorsten Groeger.

Próximos passos definirão o futuro das negociações

Uma nova reunião entre representantes da empresa e do sindicato está marcada para 9 de dezembro. Até lá, as greves de advertência devem continuar de forma pontual Volkswagen, durando apenas algumas horas, mas provocando uma insatisfação entre os trabalhadores.

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