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Terceiro trimestre de 2024: PIB do Brasil cresce 0,9%

Impulsionado por Serviços e Indústria, o PIB do Brasil subiu no 3º trimestre, segundo levantamento do IBGE.
PIB do Brasil deve subir até 1,8% no 1º trimestre de 2025, puxado pelo agronegócio. Juros altos ainda podem limitar crescimento nos próximos meses.
(Imagem: Gleidiçon Rodrigues/Pixabay)

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou avanço de 0,9% no terceiro trimestre de 2024, segundo o Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho positivo é devido aos setores de Serviços, que cresceram 0,9%, e pela Indústria, com alta de 0,6%. Já a Agropecuária recuperou 0,9%, afetada por safras menores em alguns produtos, como milho e cana-de-açúcar.

  • O PIB em valores correntes atingiu R$ 3 trilhões, sendo R$ 2,6 trilhões provenientes do Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 414 bilhões resultantes de impostos sobre produtos, descontados os subsídios

PIB do Brasil: destaques do crescimento trimestral

Serviços

  • Crescimento liderado por Informação e Comunicação (+2,1%) e Atividades financeiras (+1,5%).

Indústria

  • Alta nas Indústrias de transformação (+1,3%), apesar das quedas na Construção (-1,7%) e Eletricidade e gás (-1,4%).

Agropecuária:

  • Queda de 0,9%, reflexo de redução nas produções de milho e laranja.

Revisão do PIB

O IBGE revisou o crescimento do PIB de 2023 de 2,9% para 3,2%, ajustando dados com base em novas metodologias e fontes, como a Produção Agrícola Municipal.

Principais ajustes:

  • Agropecuária: revisada de 15,1% para 16,3%.
  • Serviços: crescimento ampliado de 2,4% para 2,8%.
  • Indústria: pequeno ajuste de 1,6% para 1,7%.

“Essas revisões refletem avanços nas fontes de dados utilizadas e garantiram maiores precisão nos cálculos”, destacou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Comparação com 2023: PIB cresce 4,0%

Em relação ao mesmo trimestre de 2023, o PIB cresceu 4,0%, a 15ª alta consecutiva nesta base de comparação.

Desempenho setorial anual do PIB do Brasil

Serviços:

  • Alta de 4,1%, com destaque para Informação e comunicação (+7,8%) e Comércio (+3,9%).

Indústria

  • Crescimento de 3,6%, liderando pela Construção (+5,7%) e Indústrias de transformação (+4,2%).

Agropecuária:

  •  Queda de 0,8%, devido à redução na produtividade de culturas relevantes como milho (-11,9%) e laranja (-14,9%).

Consumo e investimento sustentam crescimento interno

O trimestre apresentou um crescimento no consumo e nos investimentos:

  • Consumo das famílias: +1,5%.
  • Formação Bruta de Capital Fixo (investimentos): +2,1%.
  • Despesa do governo: +0,8%.

Por outro lado, o setor externo apresentou queda nas exportações (-0,6%) e alta nas importações (+1,0%), impactando negativamente o saldo comercial.

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