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Caso Americanas: CVM absolve Sergio Rial e multa João Guerra em R$ 340 mil

CVM absolve Sergio Rial por falta de provas e aplica multa a João Guerra por atrasos na divulgação de informações durante a crise das Americanas.
Imagem de Sérgio Rial para ilustrar uma matéria jornalística sobre as Americanas
(Imagem: Lula Marques/ Agência Brasil)

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou na terça-feira (3) a absolvição de Sergio Rial, ex-presidente da Americanas, de acusações das relacionadas à divulgação de informações durante a crise contábil que abalou a empresa no ano passado. No entanto, João Guerra, que assumiu o comando internamente, foi multado em R$ 340 mil por atrasos na divulgação de informações relevantes.

Sergio Rial e a decisão da CVM

Sergio Rial esteve à frente das Americanas por um curto período antes de renunciar em meio ao escândalo das “inconsistências contábeis”. Ele foi acusado de quebra de sigilo e fornecimento de informações incompletas ao mercado. No entanto, o colegiado da CVM decidiu pela sua absolvição, considerando que as suas ações não infringiram as regras de confidencialidade ou transparência previstas pela regulação.

A notificação de João Guerra

Por outro lado, a CVM condenou João Guerra, que assumiu como CEO interino após a saída de Sergio Rial, para não divulgar novas informações relevantes ao mercado em tempo hábil. A negociação imposta foi uma multa de R$ 340 mil.

Durante o julgamento, a defesa de João Guerra destacou que Americanas disponibilizou uma série de materiais. A empresa gravou teleconferências e produziu vídeos explicativos para esclarecer os impactos das inconsistências no balanço. Mesmo assim, a CVM levou em conta que o executivo falhou em cumprir as exigências regulatórias relacionadas à tempestividade na comunicação

Crise nas Americanas e seus desdobramentos

O caso que levou à investigação da CVM teve origem em janeiro de 2023. Na época, a Americanas divulgou um comunicado detalhando a descoberta de inconsistências contábeis estimadas em R$ 20 bilhões. O documento, assinado por Sergio Rial e André Covre, então diretor de Relações com Investidores, marcou o início de uma crise que desestabilizou a empresa e levantou dúvidas sobre a governança corporativa.

Na época, João Guerra ainda ocupava o cargo de diretor de Recursos Humanos e só assumiu o cargo de CEO interino período após as renúncias de Sergio Rial e André Covre. Essa mudança de liderança causou incertezas na empresa e seus acionistas.

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