O Banco Central da Argentina anunciou na quinta-feira, o corte da taxa básica de juros de 35% para 32%. A decisão ocorre em meio a esforços para controlar uma inflação que atinge três dígitos. Essa é a oitava redução promovida desde que o presidente Javier Milei assumiu a presidência do país, em dezembro de 2023.
Segundo comunicado oficial, a medida foi fundamentada na “consolidação observada das expectativas de inflação mais baixa”. O banco busca acompanhar as políticas monetárias às projeções econômicas, que indicam uma desaceleração da inflação para 118,8% até o final do ano, de acordo com pesquisa de expectativas de mercado.
Recessão econômica e alta pobreza
Desde o início do mandato de Javier Milei, o governo implementou cortes nos gastos públicos. Apesar da inflação começar cair, a economia argentina entrou em recessão, resultando em um aumento nos índices de pobreza. O Banco Central da Argentina enfrentou o desafio de equilibrar políticas que promovam a estabilidade financeira sem agravar as dificuldades sociais.
Informações Reuters