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Banco Inter prevê Selic de 13% em 2025

Banco Inter projeta Selic a 13% em 2025 devido à inflação alta. Controle fiscal pode reduzir juros. Os impactos incluem crédito e mercado de capitais.
Em 2024, a Inter alcançou um lucro líquido de R$ 973 milhões, crescimento três vezes maior que no ano anterior. Empresa foca na expansão segura.
(Imagem: divulgação/Inter)

O Banco Inter projeta uma Selic em 13% para 2025, apontando um cenário de inflação resiliente e juros elevados. O relatório de perspectivas econômicas para o próximo ano, publicado nesta quinta-feira (5), divulgou a estimativa.

Com a inflação oficial (IPCA) acima do esperado e a recepção negativa ao pacote fiscal mais recente, os analistas sugerem que o Comitê de Política Monetária (Copom) pode anunciar, na próxima quarta-feira (11), uma elevação de 0,75 ponto percentual na Selic, encerrando 2024 em 12%.

Inflação e impacto econômico

Para 2025, o relatório projeta que a taxa Selic deve atingir 13% e se manter neste nível durante todo o ano. Segundo o Inter, o crédito e a inadimplência serão altamente impactados, desacelerando o crescimento do setor. O mercado de capitais, que teve forte desempenho em 2024, também pode enfrentar desafios.

A inflação, medida pelo IPCA, deve encerrar 2024 em 4,8%, acima da meta de 4,5% definida pelo Banco Central. Para 2025, a projeção é de 4,4%.

Banco Inter aponta que controle fiscal pode reduzir Selic

O relatório do Banco Inter também considera um cenário alternativo. Caso haja maior controle fiscal, a inflação poderá desacelerar mais rapidamente, abrindo espaço para cortes na Selic ao longo de 2025.

Empresário Pedro Brandão, especialista em finanças.

Selic alta desafia o mercado de crédito

Para Pedro Brandão, especialista em finanças e CEO da CredÁgil, uma Selic de 13% em 2025 pode complicar a vida de quem precisa de crédito.

“Com juros tão altos, pegar dinheiro emprestado fica mais caro, e muita gente acaba tendo dificuldade para pagar. Isso aumenta a inadimplência e afeta tanto consumidores quanto empresas. Para lidar com isso, precisamos pensar em soluções mais criativas que tornem o crédito viável, mesmo com esse cenário difícil”, diz Brandão.

Juros elevados e a importância do controle fiscal

Brandão também chama a atenção para os impactos no mercado de investimentos e a necessidade de controle fiscal.

“Quando os juros estão altos, as pessoas preferem investir em aplicações seguras, como a renda fixa, e deixam de apostar na bolsa de valores. Para mudar isso, o governo precisa organizar melhor as contas públicas. Se isso acontecer, a inflação pode cair mais rápido, e os juros podem diminuir em 2025, trazendo mais equilíbrio para a economia”, conclui o Pedro Brandão.

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