A Azul anunciou nesta segunda-feira (9) que lançará, em janeiro, ofertas de permuta e obrigações de consentimento relacionadas às notas de primeiro e segundo grau. Essas ações fazem parte do processo de renegociação de dívidas da Azul com seus credores.
A companhia está negociando ajustes com um grupo ad hoc de detentores de títulos de dívida, incluindo pontos como governança pós-transação e incentivos administrativos. Entre os compromissos propostos está a migração para uma única classe de ações, para aumentar a transparência e a eficiência da gestão.
Azul busca fortalecimento da estrutura financeira
A empresa espera atender às condições para o saque postergado, emitindo notas superprioritárias e concluindo as ofertas de permuta. Com isso, a Azul terá acesso a um financiamento estratégico de US$ 500 milhões.
Os planos incluem incentivos à administração e ajustes no conselho de governança, reforçando a estrutura corporativa após as transações. Essas medidas mostram o esforço da Azul em garantir uma estabilidade forte, alinhada aos interesses dos investidores.
Negociações e governança em foco
A renegociação de dívidas da Azul também inclui direitos de indicação ao conselho e revisão de práticas administrativas, fortalecendo a relação com credores. As condições discutidas são fundamentais para que a empresa avance no processo de reestruturação.
Acordo recente da Azul com credores
A Azul Linhas Aéreas anunciou recentemente que firmou acordos comerciais importantes com arrendadores e fabricantes de equipamentos originais (OEMs), abrangendo cerca de 92% das obrigações de emissão de ações existentes.
De acordo com os termos negociados, arrendadores e OEMs concordaram em eliminar sua participação pro-rata no saldo atual dessas obrigações, avaliado em aproximadamente R$ 3 bilhões. Em contrapartida, a Azul emitirá até 100 milhões de novas ações preferenciais em uma única emissão.