As mudanças climáticas estão no centro dos debates internacionais, e o financiamento das metas climáticas é um dos temas mais críticos para garantir o futuro do planeta. O Brasil, que sediará a COP30 em Belém, tem a oportunidade de liderar as discussões sobre o apoio financeiro a países em desenvolvimento e o cumprimento das metas climáticas globais.
Financiamento das metas climáticas: contexto global e ações necessárias
Na COP29, realizada em Baku, os países reforçaram o compromisso global com o financiamento das metas climáticas ao decidir alocar US$ 300 bilhões anuais para apoiar os mais vulneráveis. No entanto, o chamado “fosso de financiamento” ainda persiste, com uma disparidade entre os recursos prometidos e as necessidades reais dos países.
Além disso, as regras para o mercado global de carbono estabelecidas pela ONU representam uma oportunidade para reduzir emissões. Esse mecanismo incentiva nações a investir em projetos sustentáveis, oferecendo créditos de carbono que podem ser comercializados no mercado internacional.
Fosso do financiamento
O “fosso do financiamento” é um termo utilizado para descrever o desequilíbrio entre os recursos financeiros disponíveis e as necessidades reais para enfrentar desafios como a crise climática. Ele se refere à lacuna entre os compromissos assumidos por nações e entidades financeiras e o montante efetivamente mobilizado ou destinado para financiar ações.
Brasil e COP30: liderando o diálogo global
O país tem se comprometido com metas ambiciosas, como a neutralidade climática até 2050 e a redução do desmatamento na Amazônia. Para isso, será essencial apresentar estratégias concretas e mobilizar o setor privado, comunidades tradicionais e organizações internacionais para o financiamento das metas climáticas.