O turismo náutico dos Estados Unidos tem atraído empresas brasileiras. Ao mesmo tempo, consumidores norte-americanos reconhecem a qualidade dos iates fabricados no Brasil. Um exemplo disso é a OKEAN Yachts, que exporta mais de 50% de suas embarcações para os EUA. Enquanto no Brasil o turismo náutico ainda é pequeno e representa apenas 0,02% do PIB, nos Estados Unidos o setor é mais desenvolvido, alcançando 7,2%.
O mercado de iates nos Estados Unidos movimenta cerca de US$ 22 bilhões e responde por 35% do mercado mundial. Ele gera aproximadamente 650 mil empregos por ano, segundo a Global Market Insights. A procura por barcos maiores está aumentando, impulsionando ainda mais o setor e os negócios com outros países.
Nova Estrutura da OKEAN nos Estados Unidos
A OKEAN Yachts, que já é reconhecida nos EUA, inaugurou um novo escritório em Fort Lauderdale, na Flórida. Localizado na 1650 S.E. 17th Street, o espaço oferece atendimento comercial e suporte pós-venda. Essa iniciativa reforça o compromisso da marca com os clientes norte-americanos.
Recentemente, os modelos de 52 e 57 pés da OKEAN fizeram sucesso no Fort Lauderdale Boat Show, um dos maiores eventos do setor. Além disso, o novo escritório fica próximo ao Bahia Mar Yachting Center, local onde o evento é realizado.
A OKEAN também firmou uma parceria com a FYI Yachts, uma empresa de Miami, com mais de 20 consultores especializados. Agora, os modelos da OKEAN estão mais acessíveis para o público americano, fortalecendo ainda mais a marca nos Estados Unidos.
Potencial do Turismo Náutico no Brasil
O CEO do Grupo OKEAN, Roberto Paião, acredita no grande potencial do Brasil no setor náutico. Ele destaca a extensa costa brasileira, rios navegáveis e clima favorável como vantagens que podem impulsionar o turismo náutico no país.
“Temos tudo para desenvolver o turismo náutico e movimentar a economia como os Estados Unidos fazem. Isso inclui gerar empregos e atrair investimentos. O setor oferece oportunidades para todos os tipos de embarcações, desde barcos pequenos até grandes iates”, explica Paião.
Segundo ele, com mais incentivos e melhorias nas marinas e estruturas de apoio, o Brasil pode aproveitar melhor sua costa e seus rios. Isso beneficiaria não só o turismo, mas também a economia como um todo.