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PIB do Brasil em 2024 deve crescer 3,4%, aponta BC

Banco Central revisa alta do PIB para 3,4% em 2024, maior avanço desde 2021. Economia acelera, mas inflação e Selic em alta preocupam.
PIB do Brasil deve subir até 1,8% no 1º trimestre de 2025, puxado pelo agronegócio. Juros altos ainda podem limitar crescimento nos próximos meses.
(Imagem: Gleidiçon Rodrigues/Pixabay)

O Banco Central do Brasil revisou sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2024, ajustando de 3,2% para 3,4%, conforme o relatório de inflação do quarto trimestre, divulgado nesta quinta-feira (19). Se confirmado, este será o maior avanço econômico desde 2021, o que representa um momento de aceleração econômica, mas com desafios inflacionários.

PIB do Brasil: economia acelerada

O crescimento projetado mostra um forte desempenho econômico. No terceiro trimestre, o PIB do Brasil registrou alta de 0,9% em relação aos três meses anteriores, superando as expectativas do mercado. Dados preliminares indicam que o quarto trimestre deve manter esse ritmo, com destaque para a expansão da produção industrial e das vendas no varejo.

Apesar desse cenário, nem todos os setores apresentaram resultados positivos. O segmento imobiliário, por exemplo, registrou uma queda acumulada de 10,3% nos investimentos até outubro, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no mercado de trabalho, a taxa de desemprego atingiu o menor patamar da série histórica.

Inflação e impactos econômicos

A atividade econômica em alta também intensifica a pressão sobre a inflação. Por isso, ela deve fechar o ano acima de 4,5%, ultrapassando o teto da meta pela terceira vez em quatro anos. Além disso, fatores como condições climáticas, que afetaram alimentos e energia, e os gastos públicos elevados contribuíram para manter o consumo aquecido.

De janeiro a novembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou 4,29%, com a expectativa de encerrar o ano acima do esperado, segundo projeções do mercado financeiro.

Selic: Resposta à Inflação

Para enfrentar a inflação, o Banco Central mantém uma política monetária apertada, com a Selic em 12,25% ao ano. Há expectativa de novos aumentos no início de 2025, podendo alcançar 14,25%, como forma de conter os preços e reduzir os impactos do crescimento sobre a inflação.

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