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Herança de R$ 100 milhões do Colégio Pódion: O conflito divide Brasília

A batalha judicial pela herança do Colégio Pódion envolve acusações de fraude, desvios e disputas entre Marlise Levorsse e os filhos de Ismael Xavier.
Imagem da fachada do Cólegio Pódion. A foto é para ilustrar uma matéria jornalística sobre a herança do Colégio Pódion.
Atualmente, a fortuna do Colégio Pódion é de 100 milhões de reais, o que gerou um conflito familiar. (reprodução/YouTube)

A disputa de herança milionária do empresário Ismael Xavier, fundador do Colégio Pódion, um dos mais tradicionais de Brasília, envolve a ex-companheira, Marlise Levorsse, e os filhos dele. Acusações de fraude, desvios de dinheiro e conflitos sobre o controle do patrimônio estão em batalha judicial, com um histórico que expõe as fragilidades de uma relação que durou 30 anos.

História e origem da disputa pela herança do Colégio Pódion

Fundado em 1996 por Ismael Xavier e Marlise Levorsse, o Colégio Pódion tem 28 anos de história. Ismael e Marlise, professores e sócios, foram casados por 30 anos, mas a relação terminou em janeiro de 2024, motivada por desconfianças e tensões financeiras.

Na reta final de sua vida, Ismael sofreu um AVC e necessitou de cuidados especiais. Durante esse período, ele teria acusado Marlise de assumir o controle de suas finanças de maneira abusiva. De acordo com Cristiano Fernandes, advogado dos filhos do empresário, Ismael chegou a ligar para Marlise pedindo dinheiro para despesas médicas e alimentação. 

“Ele, um idoso e ex-companheiro, chegou a se humilhar para pedir dinheiro para comer”, declarou o advogado ao SBT Brasília.

Fraude, desvios e acusações de concorrência desleal

A batalha judicial ganhou contornos mais graves após acusações de que Marlise teria transferido R$ 2 milhões do Colégio Pódion para uma conta pessoal, sem aviso prévio.

Segundo o advogado Cristiano Fernandes, o dinheiro foi usado para “pagar cartões de crédito e cobrir gastos pessoais”. Aos herdeiros do fundador do Colégio Podion, Marlise afirmou que os valores foram destinados ao pagamento de salários de professores e funcionários.

Após a morte de Ismael, em maio de 2024, Marlise teria aberto um novo CNPJ no mesmo endereço do colégio, utilizando a mesma equipe e matriculando os alunos na nova empresa. De acordo com a defesa dos filhos, essa ação teria como objetivo se apropriar do patrimônio avaliado em R$ 100 milhões.

Patrimônio e divisão do Colégio Pódion

A estrutura societária do Colégio Pódion também é ponto de disputa na herança. Cristiano Fernandes afirma que metade do patrimônio pertence legalmente a Marlise, enquanto a outra metade é dividida entre os três filhos de Ismael, fruto de um casamento anterior. No entanto, os herdeiros alegam que Marlise teria tomado decisões unilaterais que comprometem o equilíbrio dessa divisão, incluindo o uso de um abaixo-assinado fraudulento para tentar reassumir a administração do colégio.

Herança do Colégio Pódion: O embate familiar continua

Há quatro ocorrências policiais, duas notícias-crime e diversas acusações envolvendo o caso. Entre os relatos estão transferências financeiras sem autorização, fraudes em documentos e concorrência desleal.

Por fim, o advogado diz que os filhos de Ismael buscam garantir seus direitos e a preservação do patrimônio do pai. Já Marlise nega as acusações e sustenta que as decisões judiciais têm sido favoráveis a ela. O caso segue em investigação em Brasília, prometendo desdobramentos que podem redefinir o futuro do Colégio Pódion e da família.

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