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Cade aprova joint venture entre Amil e Dasa com previsão de faturar R$ 10 bi anuais

O Cade aprovou a criação da Ímpar Serviços Hospitalares, joint venture entre Amil e Dasa, que terá 25 hospitais, 6 clínicas oncológicas e 6 clínicas médicas, com faturamento de R$ 10 bilhões. A operação foi considerada sem risco de concentração de mercado
Sede da Amil. Fusão Amil e Dasa recebe aprovação do Cade
Divulgação/Amil

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, nesta terça-feira (24), a criação da Ímpar Serviços Hospitalares. Trata-se de uma joint venture formada pela fusão da Amil e da Dasa. A operação integra 25 hospitais, seis clínicas oncológicas e seis clínicas médicas das duas empresas, consolidando uma rede com 4,4 mil leitos e faturamento anual estimado em R$ 10 bilhões.

Fusão da Amil e da Dasa

A Amil, controlada pelo grupo UnitedHealth, atua nacionalmente com planos de saúde médico-hospitalares e odontológicos, além de uma rede própria de hospitais, clínicas e laboratórios. Já a Dasa opera no setor de serviços de apoio diagnóstico (SAD), hospitais, clínicas médicas e odontológicas. Dessa forma, a fusão da Amil e da Dasa terá a expertise de ambas.

O Cade identificou sobreposições horizontais nas operações em mercados de hospitais gerais, centros médicos, hemodinâmica e SAD nos municípios do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, além de serviços de oncologia ambulatorial em Niterói. A análise da fusão entre Amil e Dasa concluiu que existem condições de entrada e rivalidade suficientes para evitar concentração de mercado ou práticas anticompetitivas.

Sem riscos de monopólio econômico

A operação também implica em integração vertical entre os serviços de SAD, hospitais, centros médicos e oncologia ambulatorial da nova joint venture com os planos de saúde oferecidos pela Amil. Além disso, com a fusão da Amil e da Dasa, haverá sinergia entre os serviços de apoio da Dasa e a distribuição de medicamentos e materiais médico-hospitalares, incluindo vacinas.

O Cade considerou que a fusão entre Amil e Dasa não apresenta riscos significativos de fechamento de mercado. Além disso, a joint venture poderá beneficiar o setor com maior eficiência operacional e qualidade no atendimento médico.

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