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Fechamento de 2024: bolsas europeias têm balanço variado

Bolsas europeias encerram 2024 com alta discreta, mas incertezas políticas e econômicas marcaram o ano. Projeções indicam desafios para 2025.
O mercado financeiro registrou oscilações nesta terça (11), com o dólar em queda e o euro em alta. Outras moedas e o Bitcoin também tiveram variações.
(Imagem: Pixabay)

Nesta terça-feira (31), as bolsas da Europa encerraram o último pregão de 2024 com ganhos discretos. O dia foi marcado por liquidez reduzida devido às celebrações de Ano Novo. Apesar do avanço diário, o cenário anual foi misto, com algumas praças europeias apresentando desempenho positivo, enquanto outras registraram quedas diante de incertezas políticas e econômicas.

Resultados nas bolsas de valores da Europa

O índice FTSE 100, de Londres, avançou 0,64% e fechou a 8.173,02 pontos, acumulando, porém, perdas de 1,37% no mês e 0,77% no trimestre. Em Madri, o IBEX 35 subiu 0,50%, encerrando o ano em 11.595,00 pontos, mas sofreu quedas mensais e trimestrais de 0,43% e 2,47%, respectivamente. Bolsas de Frankfurt e Milão permaneceram fechadas devido a feriados locais.

Em termos anuais, o cenário foi positivo para algumas regiões: Londres cresceu 5,7%, Madri teve alta de 14,8%, Frankfurt saltou 18,9% e Milão avançou 12,6%. Por outro lado, Paris e Lisboa apresentaram desempenho negativo. A Bolsa de Paris (CAC 40) avançou 0,92% no dia, mas acumulou perdas anuais de 2,15%, influenciadas por tensões políticas internas. Já o índice PSI 20, de Lisboa, subiu 0,16% na sessão, encerrando o ano com queda de 0,30%.

Incertezas para o próximo ano

Analistas projetam um 2025 marcado por incertezas. A posse de Donald Trump nos Estados Unidos, as decisões de bancos centrais e o possível esgotamento do crescimento de empresas de tecnologia estão entre os principais fatores que devem influenciar os mercados.

O Swissquote, instituição financeira suíça, prevê que a flexibilização monetária e o recuo nos rendimentos de títulos poderão impulsionar o setor de tecnologia, enquanto o Banco Central Europeu (BCE) deve cortar juros em um ritmo mais acelerado do que o Federal Reserve (Fed), ajudando as ações europeias a se aproximarem de seus pares americanos.

No caso da França, as tensões entre o governo de Emmanuel Macron e o parlamento dividido continuam gerando incertezas, o que pode limitar a recuperação econômica e impactar os mercados locais.

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