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Gabriel Galípolo no Banco Central: quem é ele e quanto vai ganhar?

Gabriel Galípolo é o novo presidente do Banco Central do Brasil. Veja detalhes de sua carreira e o salário que receberá na função.
Imagem de Gabriel Galípolo para ilustrar uma matéria jornalística sobre o novo presidente do Banco Central do Brasil.
(Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Amanhã, dia 1º de janeiro, Gabriel Galípolo inicia seu mandato como presidente do Banco Central do Brasil. Aos 42 anos, o economista foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e terá um salário bruto de R$ 18.887,14. Após os descontos, seu salário líquido será de R$ 13.930,25.

Quem é Gabriel Galípolo, o novo presidente do Banco Central do Brasil?

Com uma carreira que transita entre o setor público e privado, Gabriel Galípolo chega à presidência do Banco Central após ocupar a Diretoria de Política Monetária da instituição. Antes disso, ele integrou a equipe de transição do governo Lula e atuou no Ministério da Fazenda, desempenhando funções estratégicas para a política econômica do país.

Formação e experiência no setor privado

Graduado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela PUC-SP, Gabriel Galípolo começou sua trajetória como professor universitário, lecionando na PUC-SP de 2006 a 2012. Mais tarde, no setor privado, ocupou a presidência do Banco Fator entre 2017 e 2021, liderando projetos como a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), em parceria com o BNDES.

Contribuições de Gabriel Galípolo no setor público

A atuação de Galípolo no setor público começou em 2007, quando assumiu a chefia da Assessoria Econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo. No ano seguinte, liderou projetos de estruturação econômica como diretor da Secretaria de Planejamento do estado.

Ele também fundou a Galípolo Consultoria, onde atuou até 2022, antes de se juntar ao Ministério da Fazenda. Sua visão estratégica foi decisiva em áreas como concessões e infraestrutura, consolidando sua experiência em políticas públicas.

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Novos diretores do Banco Central do Brasil

Junto com Gabriel Galípolo, outros três novos diretores assumem suas funções no Banco Central do Brasil.

Na Diretoria de Política Monetária, que define a Taxa Selic, está Nilton David. Engenheiro de Produção formado pela USP, ele tem experiência no setor financeiro, com passagens por instituições renomadas no Brasil e no exterior.

Na Diretoria de Relacionamento Institucional, Cidadania e Supervisão de Conduta, assume Izabela Correa, ex-secretária de Integridade Pública da Controladoria-Geral da União (CGU). Servidora do Banco Central desde 2006, ela possui doutorado em Governo pela London School of Economics e graduação em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro, destacando-se pelo perfil técnico e estratégico.

Já a Diretoria de Regulação, responsável pelas normas do sistema financeiro, passa a ser liderada por Gilneu Vivan, servidor do Banco Central desde 1994 e ex-chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro. Ele tem experiência internacional, inclusive no Conselho de Estabilidade Financeira do G20, que o coloca como peça-chave nas diretrizes regulatórias do setor.

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