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Quanto será o salário mínimo em 2025? Confira o aumento

Salário mínimo sobe para R$ 1.518 em 2025, com aumento de 7,5%. A nova regra limita reajuste real a até 2,5%, afetando milhões de brasileiros.
Imagem de uma pessoa contando dinheiro para ilustrar uma matéria jornalística sobre o pagamento do 13º salário e salário mínimo.
(Marcello Casal Jr/Agência Brasil0

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou o reajuste do salário mínimo para R$ 1.518 em 2025, um aumento de R$ 106, equivalente a 7,5%. O novo valor começará a valer em 1º de janeiro de 2025 e impactará os trabalhadores formais já nos salários de fevereiro.

A decisão, anunciada pelo Palácio do Planalto, reflete a soma da inflação de 2024 e do crescimento econômico medido pelo Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, uma nova fórmula foi implementada, definindo limites para o aumento real, que agora será limitado a um teto de 2,5%.

Nova regra para reajustes do salário mínimo em 2025

Com a mudança, o cálculo do salário mínimo passa a considerar a inflação oficial, medida pelo INPC, e o crescimento econômico de dois anos anteriores. No entanto, o aumento real terá restrições: o valor não poderá ser inferior a 0,6% nem ultrapassar 2,5%.

A alteração busca adaptar o reajuste do salário mínimo às novas regras fiscais do governo, estabelecidas para o período de 2025 a 2030. Essa limitação é para equilibrar os gastos públicos, dado que benefícios sociais e previdenciários são atrelados ao valor do piso salarial.

Veja as informações do Jornal da Noite da Band

Impactos econômicos e sociais do novo piso

Embora o novo teto limite o aumento real, o reajuste beneficia diretamente milhões de brasileiros. Atualmente, cerca de 54 milhões de pessoas têm seus rendimentos baseados no salário mínimo, incluindo aposentados, pensionistas e beneficiários de programas sociais.

Ainda assim, a decisão traz desafios para as contas públicas. Cada R$ 1 de aumento no salário mínimo em 2025 representa um impacto de R$ 392 milhões nos gastos governamentais. Segundo o Ministério da Fazenda, a economia prevista com as novas regras pode chegar a R$ 15,3 bilhões nos próximos anos.

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