Conteúdo Patrocinado
Anúncio SST SESI

Dino suspende repasse de emendas para ONGs sem transparência

Flávio Dino suspendeu emendas para ONGs sem transparência após relatório da CGU revelar falhas no acompanhamento de recursos. Auditorias serão realizadas em 13 entidades, enquanto outras 9 têm 10 dias para corrigir dados incompletos
Imagem de Flávio Dino, ministro do STF. Suspensão de emendas para ONGs sem transparência
Antonio Cruz/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, determinou nesta sexta-feira (3) a suspensão dos pagamentos de emendas parlamentares para ONGs que não demonstram transparência no uso de recursos públicos.

Relatório da CGU influenciou decisão de suspender emendas para ONGs sem transparência

A decisão de suspender emendas baseia-se em um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), que identificou 13 ONGs sem transparência com falhas no acompanhamento e na publicação de informações financeiras em seus sites. Dino também ordenou auditorias detalhadas nessas entidades, com prazo de 60 dias para apresentação dos relatórios.

Além das emendas para ONGs sem transparência, nove estão com dados incompletos foram notificadas a corrigir as irregularidades em até 10 dias. O ministro determinou ainda a inclusão das organizações irregulares no Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas e na lista de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas. No dia 27 de dezembro, Dino bloqueou mais de R$ 4 bi em emendas. Porém, dois dias depois, liberou parte do valor. Agora, o conflito gira em torno das emendas para ONGs sem transparência.

Prazo para Câmara e Senador responderem a relatório mesmo sob recesso

Das 33 ONGs analisadas pela CGU, quatro foram consideradas transparentes, sete não receberam repasses via emendas entre 2020 e 2024, e as demais apresentaram falhas.

O Senado e a Câmara estão de recesso desde o dia 23 de dezembro. Porém, ambas as casas têm 10 dias para responder ao relatório da CGU (emendas para ONGs sem transparência) antes que a Procuradoria-Geral da República avalie o caso. No momento, a Comissão Representativa, formada por parlamentares, tem cuidados dos assuntos do Congresso Nacional. Já a Advocacia-Geral da União (AGU) deve comunicar aos ministérios, em cinco dias, a proibição de novos repasses às ONGs mencionadas.

Confira nossos canais
Siga nas Redes Sociais
Notícias Relacionadas