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Edmundo González afirma que retornará à Venezuela para tomar posse

Edmundo González anuncia seu retorno à Venezuela para tomar posse como presidente, alegando vitória eleitoral contra Nicolás Maduro e buscando apoio global.
Imagem de Edmundo Gonzáles votando na Venezuela
(Imagem: reprodução/Instagram)

Edmundo González Urrutia, líder da oposição da Venezuela, anunciou neste fim de semana que irá retornar ao país no dia 10 de janeiro para tomar posse como presidente no lugar de Nicolás Maduro. Ele está exilado desde setembro e protesta contra o governo atual, alegando ter sido eleito pela maioria dos venezuelanos.

A reivindicação de Edmundo González na Venezuela

Durante entrevista em Buenos Aires, onde se reuniu com o presidente argentino Javier Milei, Edmundo González afirmou estar determinado a ocupar a presidência da Venezuela. 

“Minha intenção é ir à Venezuela para tomar posse do mandato que os venezuelanos me deram quando me elegeram com sete milhões de votos”, declarou, sem revelar como pretende executar o plano.

Apesar das ameaças e de uma recompensa de US$ 100 mil oferecida pelo governo de Nicolás Maduro por informações que levem à sua captura, Edmundo González mantém sua postura firme. Ele enfatizou a necessidade de uma transição pacífica e ordenada, apelando para que o atual presidente contribua nesse processo.

A posse de Nicolás Maduro e o apoio militar

Nicolás Maduro, que governa a Venezuela desde 2013, está prestes a ser empossado para mais um mandato em 10 de janeiro e deve permanecer no cargo até 2030. A cerimônia contará com o suporte das Forças Armadas, que reafirmaram lealdade ao presidente. Caso conclua o mandato, ele poderá alcançar 17 anos no poder, consolidando-se como uma das lideranças mais duradouras da América Latina.

Divergências na contagem de votos

A disputa entre Edmundo González e Nicolás Maduro vai além de narrativas políticas. O órgão eleitoral da Venzuela atribuiu 51,2% dos votos a Maduro, enquanto González teria obtido 44,2%. No entanto, as atas que confirmariam o resultado nunca foram apresentadas. Essa falta de transparência gerou uma onda de protestos, resultando em 28 mortes e milhares de prisões.

Pressão internacional pelo reconhecimento dos resultados

Diversos países, como Estados Unidos, Argentina e membros da União Europeia, recusaram-se a reconhecer a vitória de Nicolás Maduro sem a devida comprovação dos votos. O Brasil também exige a apresentação das atas para validar o processo eleitoral, embora tenha confirmado o envio de um representante para a posse do presidente venezuelano.

Vídeo do canal da CNN Brasil no YouTube.

O futuro político de Edmundo González e o diálogo com Joe Biden

O líder da oposição na Venezuela ainda planeja uma reunião com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para discutir o apoio internacional à oposição venezuelana. Ele também espera por definições políticas que possam surgir com a posse de Donald Trump, que retornará à Casa Branca em 20 de janeiro.

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