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Preços de imóveis sobem 7,73% em 2024; veja as capitais mais caras

Os preços de imóveis aumentaram 7,73% em 2024, superando a inflação. Descubra as cidades mais caras e as tendências para o mercado em 2025.
Homem de camisa laranja tapando os olhos enquanto segura uma casa em miniatura, simbolizando incertezas diante dos preços de imóveis.
A alta de 7,73% nos preços de imóveis em 2024 preocupa compradores em todo o Brasil. (Imagem: Freepik)

Os preços de imóveis no Brasil apresentaram um aumento em 2024, com uma alta média de 7,73%, segundo o Índice FipeZAP. Este crescimento não apenas superou a inflação acumulada de 4,64%, mas também marcou a maior valorização desde 2013. A alta real foi de 3,09%, descontando o impacto inflacionário.

Economia e mercado imobiliário em 2024

A recuperação econômica do Brasil foi um dos fatores determinantes para o aquecimento do mercado imobiliário. O Produto Interno Bruto (PIB) superou expectativas, com crescimento de 3,5%, impulsionado pelo aumento no consumo e pela redução da taxa de desemprego, que atingiu o patamar histórico de 6,1%.

A expansão do crédito imobiliário também desempenhou um papel importante. Paula Reis, economista do DataZAP, explica que o ambiente macroeconômico favoreceu especialmente os segmentos de médio padrão e habitação popular.

Curitiba liderou o aumento de preços entre as capitais, com uma alta de 18%, seguida por Salvador (16,38%) e João Pessoa (15,54%). Por outro lado, Santa Maria (RS) foi a única cidade monitorada a registrar queda, com uma retração de 1,5%.

Preços de imóveis nas capitais

O preço médio de venda em 56 cidades monitoradas foi de R$ 9.366 por metro quadrado. Em algumas capitais, os valores são ainda mais elevados:

  • Vitória (ES): R$ 12.287/m²
  • Florianópolis (SC): R$ 11.766/m²
  • São Paulo (SP): R$ 11.374/m²

Balneário Camboriú (SC) é destaque como a cidade mais cara do Brasil, com o metro quadrado custando R$ 13.911.

Perspectivas dos preços de imóveis para 2025

Para 2025, o mercado de imóveis deve continuar em alta, mas em um ritmo mais moderado. Especialistas apontam que a manutenção de taxas de juros mais baixas pode incentivar novos financiamentos, especialmente para imóveis de médio padrão.

Além disso, espera-se um crescimento mais expressivo em regiões fora do eixo tradicional, como cidades do Nordeste, que têm atraído investimentos e apresentado melhor relação custo-benefício.

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