O Ibovespa engatou sua terceira alta consecutiva nesta terça-feira (21), refletindo o desempenho positivo das bolsas de Wall Street e o fortalecimento do setor bancário. O principal índice da B3 subiu 0,39%, encerrando o pregão aos 123.338,34 pontos.
Já o dólar à vista seguiu caminho oposto e caiu 0,19%, fechando o dia cotado a R$ 6,0307. O movimento reflete tanto fatores externos quanto o otimismo do mercado interno, que acompanhou de perto as notícias corporativas e as especulações sobre o cenário político para 2026.
Nos bastidores de Brasília, ganhou força a possibilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não disputar a reeleição. Durante reunião ministerial na segunda-feira (20), o chefe do Executivo indicou que sua participação na corrida presidencial não é uma certeza, surpreendendo aliados e movimentando análises sobre potenciais sucessores.
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Destaques do pregão do Ibovespa: Braskem sobe, frigoríficos recuam
Entre os papéis mais valorizados do dia no pregão do Ibovespa, as ações da Braskem (BRKM5) avançaram pelo terceiro pregão seguido, impulsionadas pelo anúncio de sete novos projetos industriais, que somam R$ 614 milhões em investimentos. As iniciativas buscam ampliar a capacidade produtiva da companhia na Bahia, no Rio Grande do Sul e em Alagoas.
No campo negativo, frigoríficos registraram forte queda diante das preocupações com o avanço da gripe aviária nos Estados Unidos. As ações da BRF (BRFS3) foram as mais penalizadas, chegando a cair mais de 7% no decorrer do pregão.
Petrobras e Vale têm desempenho misto
As ações de grandes empresas do índice tiveram resultados variados. Petrobras (PETR4; PETR3) fechou com leve queda, acompanhando o cenário instável do mercado de petróleo. Já Vale (VALE3) recuou novamente, mesmo com a valorização do minério de ferro na China.
Com a temporada de balanços se aproximando e o cenário político em foco, os investidores seguem atentos às próximas movimentações que podem impactar o mercado financeiro.