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Empresas privadas poderão doar para campanhas eleitorais já em 2026

O Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal discutem a liberação das doações de empresas para campanhas a partir de 2026, após quase dez anos de proibição. Essa mudança pode afetar a transparência nas doações eleitorais, já que hoje as campanhas são financiadas por pessoas físicas. Veja como essas propostas podem influenciar as próximas eleições!
Urna eletrônica e cédula de real representam o debate sobre doações de empresas para campanhas eleitorais no Brasil.
Há acusações de que o Fundo Eleitoral somente favorece candidatos preferidos pelos líderes partidários. (Foto: Reprodução Internet)

O Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) estão discutindo a possibilidade de liberar, novamente, as doações de empresas para campanhas eleitorais. A medida, se aprovada, poderá valer já nas eleições de 2026.

Essa prática está proibida desde 2015, quando o STF decidiu que as doações de empresas podiam causar desequilíbrios nas eleições e facilitar a corrupção. Agora, conforme publicado pela CNN, passados quase dez anos, parlamentares e ministros avaliam que o cenário atual é diferente e consideram criar regras rígidas para esse tipo de financiamento.

Como as campanhas são financiadas hoje?

Atualmente, as campanhas eleitorais no Brasil são financiadas por doações de pessoas físicas e pelo Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). O fundo, criado com recursos públicos, substitui doações de empresas em campanhas eleitorais. Ele segue a Lei nº 9.504/1997 (artigos 16-C e 16-D) e a Resolução-TSE nº 23.605/2019.

O Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) destinou quase R$ 5 bilhões para as eleições de 2024. Esses recursos, provenientes dos cofres públicos, foram repassados pelo Tesouro Nacional ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e distribuídos entre os partidos políticos. O fundo recebe diversas críticas. Entre as principais reclamações estão o alto custo para o orçamento da União e a insatisfação popular com a forma como os valores são usados. Além disso, há acusações de que a distribuição favorece candidatos preferidos pelos líderes partidários, deixando outros em desvantagem. Essa percepção alimenta debates sobre transparência e equidade no uso dos recursos públicos para campanhas.

Confira no vídeo as atualizações sobre as articulações para o retorno das doações de empresas privadas às campanhas eleitorais:

Confira na tabela como foi a distribuição do fundo eleitoral bilionário entre os partidos:

Fonte dos dados (TSE)

Propostas para liberar doações de empresas para campanhas

As discussões em andamento sugerem criar um modelo misto de financiamento. Nele, empresas poderiam doar para campanhas, mas com restrições claras, como:

  • Proibição de financiar duas candidaturas concorrentes.
  • Empresas doadoras não poderão fazer contratos com o governo se o candidato apoiado for eleito.

Outra proposta é reduzir o fundo eleitoral em até 70%, o que diminuiria a dependência de recursos públicos e o impacto no orçamento.

O que muda com a volta das doações de empresas?

Essas mudanças ainda estão em fase inicial, mas podem trazer grandes impactos para as eleições futuras. O retorno das doações de empresas para campanhas eleitorais, se aprovado, pode gerar debates sobre transparência e equilíbrio.

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