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Dólar fecha em queda e atinge menor valor desde 2024

Dólar cai 0,09% e fecha a R$ 5,9128, menor valor desde 2024. Veja os fatores que influenciaram o câmbio e as expectativas para os próximos dias.
A cotação do dólar caiu pelo 14º dia seguido, com desvalorização de 0,34%, fechando a R$ 5,8159 após o adiamento de tarifas dos EUA.
(Imagem: divulgação/Agência Brasil)

A cotação do dólar hoje encerrou a sessão desta segunda-feira (29) em leve queda de 0,09%, fechando a R$ 5,9128. Esse é o menor patamar desde novembro de 2024, quando a moeda foi cotada a R$ 5,8096.

Esse movimento marca a sexta sessão consecutiva de desvalorização da moeda em relação ao real. Durante a manhã, o dólar chegou a ensaiar uma alta, mas a tendência de queda prevaleceu ao longo do dia.

No mercado futuro, o contrato para fevereiro avançou 0,02%, sendo negociado a R$ 5,9185. Em janeiro, a moeda acumula uma desvalorização de 4,31%.

Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,912
  • Venda: R$ 5,912

Dólar turismo

  • Compra: R$ 5,943
  • Venda: R$ 6,123

Fatores que influenciaram o câmbio hoje

Dois fatores principais impactaram o desempenho do dólar: as tensões comerciais entre Estados Unidos e Colômbia e a crescente incerteza sobre o avanço da inteligência artificial na China.

Os EUA e a Colômbia evitaram um impasse diplomático depois que o governo colombiano aceitou receber voos militares transportando imigrantes deportados. A decisão foi divulgada pela Casa Branca no domingo, evitando a imposição de tarifas e sanções econômicas por parte do governo norte-americano. No entanto, o episódio trouxe preocupações sobre a postura comercial dos EUA, deixando os mercados cautelosos.

Paralelamente, a startup chinesa DeepSeek anunciou uma nova tecnologia baseada em inteligência artificial que promete reduzir a dependência de chips avançados e infraestrutura pesada. O anúncio gerou volatilidade nos mercados globais, especialmente entre investidores que apostavam na expansão da demanda por semicondutores.

Brasil: juros e inflação no radar

No cenário interno, a política monetária brasileira também movimentou os mercados. O relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, mostrou que analistas agora esperam uma taxa Selic de 12,50% ao final de 2024, acima da previsão anterior de 12,25%. Para 2025, a projeção de 15% foi mantida.

As expectativas de inflação também sofreram ajustes. A projeção para o IPCA de 2025 subiu para 5,50%, ante 5,08% na semana passada. Já a previsão para 2026 aumentou de 4,10% para 4,22%.

A decisão do Copom, prevista para esta quarta-feira, pode trazer novos ajustes na política de juros, o que impactaria diretamente o comportamento do dólar nos próximos dias.

Vídeo do canal Jovem Pan News no YouTube.

O que esperar do dólar nos próximos dias?

O mercado segue atento às movimentações políticas e econômicas nos EUA e China, além da decisão do Banco Central brasileiro sobre a Selic. A volatilidade do câmbio pode se manter nos próximos dias, dependendo das declarações do governo norte-americano e dos impactos da nova tecnologia chinesa sobre o setor financeiro global.

Para investidores e empresas que acompanham a cotação do dólar hoje, o cenário ainda é de incerteza, exigindo atenção a novos desdobramentos internacionais e decisões de política monetária no Brasil.

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