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Dólar atinge menor valor desde novembro e encerra em queda

O dólar à vista caiu 0,02%, fechando a R$ 5,8682, menor valor desde novembro. Investidores acompanham decisões do Fed e Copom sobre juros.
A cotação do dólar caiu pelo 14º dia seguido, com desvalorização de 0,34%, fechando a R$ 5,8159 após o adiamento de tarifas dos EUA.
(Imagem: divulgação/Agência Brasil)

O dólar à vista encerrou a quarta-feira (29) em leve queda de 0,02%, cotado a R$ 5,8682, atingindo seu menor valor desde 26 de novembro do ano passado, quando fechou em R$ 5,8096. A moeda norte-americana acumula desvalorização de 5,03% no mês de janeiro, mantendo uma trajetória de ajustes diante das expectativas do mercado.

No câmbio futuro, o contrato de dólar para fevereiro registrou alta de 0,18%, sendo negociado a R$ 5,8695 na B3. Já o dólar comercial encerrou o dia a R$ 5,869 para compra e venda, enquanto o dólar turismo foi cotado a R$ 5,908 na compra e R$ 6,088 na venda.

Expectativa por decisões do Fed e do Copom

O mercado internacional aguarda a primeira decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) neste ano. A divulgação está prevista para as 16h (horário de Brasília), e a expectativa predominante é de que o banco central norte-americano mantenha as taxas de juros no patamar atual, após três cortes consecutivos nas reuniões anteriores.

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Mais do que a decisão em si, investidores acompanham atentamente o comunicado oficial e a coletiva de imprensa do presidente do Fed, Jerome Powell. O tom da declaração pode trazer pistas sobre a trajetória dos juros nos próximos meses, especialmente diante dos desafios da inflação e da nova administração de Donald Trump.

Em dezembro, o Fed reduziu sua projeção de cortes de juros para este ano, indicando duas reduções ao longo de 2025, número inferior às quatro sinalizadas em setembro. Esse posicionamento mais cauteloso reflete a força do mercado de trabalho norte-americano e a inflação que segue acima da meta.

No Brasil, Copom define taxa Selic

A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) também movimenta o mercado doméstico. A decisão sobre a taxa Selic será anunciada após o fechamento dos mercados, e analistas já precificam um aumento de 1 ponto percentual, o que elevaria a taxa básica de juros para 13,25% ao ano.

Esse será o primeiro encontro do Copom sob o comando do novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que assumiu o cargo neste ano. Além dele, participam da reunião três novos diretores indicados pelo governo federal.

O diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos continua sendo um fator determinante para a movimentação do câmbio. Caso o Copom mantenha uma abordagem mais conservadora, o real pode se fortalecer diante do dólar.

Intervenção do Banco Central no câmbio

Em meio à volatilidade do mercado, o Banco Central do Brasil realizou, nesta quarta-feira, um leilão de linha, vendendo US$ 2 bilhões com compromisso de recompra em janeiro de 2026. Essa foi a segunda intervenção cambial da nova gestão do BC, como parte de sua estratégia para reduzir oscilações no mercado de câmbio.

A operação ocorreu entre 10h20 e 10h25, com uma taxa de corte de 5,401%. O câmbio de referência utilizado foi a Ptax das 10h, que registrava R$ 5,8458.

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