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Brasil continua com o 2º maior juro do mundo após alta da Selic

Após o aumento da Selic para 13,25% em 29 de janeiro de 2025, o Brasil manteve o segundo lugar no ranking global de juros reais, com uma taxa projetada de 9,18%. O país só fica atrás da Argentina, que tem 9,36%. O Brasil também está entre os maiores juros nominais
Imagem ilustrativa com gráficos, moedas e calculadora em celular. Juros no Brasil são o segundo maior do mundo
Marcello Casal jr/Agência Brasil

O Brasil manteve o segundo lugar no ranking global de juros reais, com uma taxa anualizada projetada de 9,18%, após o Banco Central (BC) aumentar a Selic em 1 ponto percentual, alcançando 13,25% ao ano, em 29 de janeiro de 2025. Este aumento, decidido pelo Comitê de Política Monetária (Copom), coloca o Brasil atrás apenas da Argentina, que tem uma taxa de 9,36%, segundo os dados compilados pelo economista Jason Vieira, da consultoria MoneYou.

Entenda o que compõe os juros no Brasil

A taxa de juros real reflete o valor dos juros descontada a inflação projetada, oferecendo uma visão mais precisa do custo do crédito. Essa projeção, denominada “ex-ante”, é calculada com base nas estimativas da taxa básica de juros e da inflação esperada para os próximos 12 meses. A análise inclui 40 países com mercados de renda fixa relevantes, considerando tanto economias emergentes quanto desenvolvidas. Nesse recorte, os juros no Brasil são os segundo maior do mundo. Rússia ocupa a terceira posição (8,91%), à frente do México (5,52%) e da Indonésia (5,13%).

Mais alto também no nominal

Não é apenas no juros reais que o Brasil se destaca. O país ocupa a quarta posição no ranking de juros nominais, considerando os dados de dezembro de 2024. Com a recente elevação da Selic, o país fica atrás apenas da Turquia (45,00%), da Argentina (32,00%) e da Rússia (21,00%). O aumento da Selic busca controlar a inflação, mas também mantém o Brasil entre os países com os juros mais altos do mundo, o que pode impactar o crescimento econômico e a atratividade para investimentos.

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