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Conheça os países com os maiores juros reais do mundo

Com a Selic a 13,25% ao ano, o Brasil segue entre os países com os maiores juros reais do mundo, impactando crédito, consumo e investimentos.
(Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Brasil continua entre os países com os maiores juros reais do mundo. Com a nova decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a taxa Selic para 13,25% ao ano, o país segue no topo do ranking global de juros reais.

Qual a posição do Brasil entre os países com os maiores juros do mundo?

Esse índice considera a taxa de juros nominal descontada da inflação projetada para os próximos 12 meses. Segundo um levantamento da MoneYou, os juros reais brasileiros ficaram em 9,18%, atrás apenas da Argentina, que agora lidera com 9,36%.

A posição do Brasil nesse ranking reflete não apenas a política monetária do Banco Central, mas também fatores como o risco fiscal e a instabilidade econômica. Enquanto a inflação ainda preocupa o mercado, o impacto dos juros elevados se espalha por toda a economia, encarecendo o crédito e limitando o consumo.

Vídeo do canal Jovem Pan News no Brasil

Nos últimos meses, o cenário dos juros reais sofreu mudanças. A Argentina, por exemplo, saiu da 28ª posição para o topo do ranking, impulsionada por quedas na inflação e nos juros nominais. Já a Turquia, que liderava anteriormente, agora tem a menor taxa real.

Ranking do países com os maiores juros reais mundo

  1. Argentina: 9,36%
  2. Brasil: 9,18%
  3. Rússia: 8,91%
  4. México: 5,52%
  5. Indonésia: 5,13%
  6. Colômbia: 5,01%
  7. República Checa: 3,30%
  8. África do Sul: 2,95%
  9. Filipinas: 2,57%
  10. Hong Kong: 1,99%
  11. Reino Unido: 1,46%
  12. Malásia: 1,39%
  13. Chile: 1,29%
  14. Índia: 1,29%
  15. Hungria: 1,28%
  16. Cingapura: 1,25%
  17. Itália: 1,19%
  18. Israel: 1,17%
  19. Tailândia: 1,16%
  20. China: 1,14%

O impacto da Selic nas finanças do país

A decisão de elevar a Selic para 13,25% ao ano marca a quarta alta consecutiva da taxa básica de juros. Esse aumento faz parte da estratégia do Banco Central do Brasil para conter a inflação, mas também tem efeitos diretos sobre o custo do crédito.

Na prática, isso significa que empréstimos e financiamentos ficam mais caros, reduzindo o poder de compra dos consumidores e dificultando investimentos produtivos por parte das empresas. Ao mesmo tempo, o Brasil segue atraindo investidores estrangeiros devido à alta rentabilidade oferecida pelos juros elevados.

Brasil entre os países com os maiores juros nominais do mundo

Além da liderança no ranking de juros reais, o Brasil também se destaca quando o critério avaliado é a taxa nominal, que desconsidera a inflação. O país ocupa a 4ª posição, ficando atrás apenas da Turquia, Argentina e Rússia.

Ranking de juros nominais

  1. Turquia: 45,00%
  2. Argentina: 32,00%
  3. Rússia: 21,00%
  4. Brasil: 13,25%
  5. México: 10,00%
  6. Colômbia: 9,50%
  7. África do Sul: 7,75%
  8. Hungria: 6,50%
  9. Índia: 6,50%
  10. Filipinas: 5,75%
  11. Indonésia: 5,75%
  12. Polônia: 5,75%
  13. Chile: 5,00%
  14. Hong Kong: 4,75%
  15. Reino Unido: 4,75%
  16. Estados Unidos: 4,50%
  17. Israel: 4,50%
  18. Austrália: 4,35%
  19. Nova Zelândia: 4,25%
  20. República Checa: 4,00%

O que esperar para os próximos meses?

A manutenção do Brasil entre os países com os maiores juros do mundo levanta questionamentos sobre os rumos da política monetária. O Banco Central tem indicado que as próximas decisões dependerão do comportamento da inflação e do cenário fiscal do país.

Se a inflação der sinais de controle, o Copom pode iniciar um ciclo de redução da Selic nos próximos meses. No entanto, fatores como a volatilidade cambial e a trajetória das contas públicas seguem sendo desafios para uma possível flexibilização da política monetária.

Enquanto isso, consumidores e empresas sentem o impacto do custo do dinheiro mais caro. O mercado financeiro segue atento, esperando sinais mais claros sobre o futuro da economia e os próximos passos do Banco Central do Brasil.

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