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Nordeste foi a segunda região que mais criou empregos, diz Sudene

A Sudene aponta que o Nordeste ficou em segundo lugar na criação de empregos em 2024. O setor de serviços liderou as contratações formais.
O Brasil registrou saldo positivo de empregos formais em janeiro, mas o ritmo de contratações caiu 20,7% na comparação anual, segundo dados oficiais.
(Imagem: Foto: Thiago Gaspar/Governo do Ceará)

No acumulado de 2024, o Nordeste gerou 330.901 empregos formais, representando 19,5% do saldo de postos de trabalho criados no Brasil. A região ficou atrás apenas do Sudeste, responsável por aproximadamente 46% das novas vagas. O levantamento foi realizado pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (30). A média mensal na região foi de 27,5 mil empregos líquidos. O Brasil gerou 1,6 milhão de empregos formais no ano.

Vídeo do canal SBT News no YouTube.

Bahia, Pernambuco e Ceará lideram contratações no Nordeste

De acordo com a Sudene, os estados da Bahia, Pernambuco e Ceará se destacaram na criação de empregos na região. Juntos, eles foram responsáveis por mais de 200 mil vagas formais ao longo do ano. A Bahia liderou com 84.726 empregos, seguida por Pernambuco (62.233) e Ceará (56.231).

Outros estados também contribuíram para o saldo positivo: Rio Grande do Norte (34.294), Paraíba (27.614), Alagoas (20.363), Maranhão (16.327), Sergipe (15.729) e Piauí (13.384).

Setor de serviços impulsiona mercado de trabalho na região

O setor de serviços foi o principal responsável pela criação de empregos no Nordeste, respondendo por 53% do saldo positivo. Já o comércio representou 24% das novas contratações. Os demais setores tiveram participações menores: indústria (15%), construção civil (6%) e agropecuária (2%).

No setor comercial, os estados com maior proporção de empregos gerados foram o Maranhão (40%), Piauí (36%) e Sergipe (30%). Já na área de serviços, Piauí (63%), Bahia (60%) e Pernambuco (57%) se destacaram.

Indústria tem forte presença no Ceará

A indústria foi mais expressiva no Ceará, onde 22,8% dos empregos gerados ao longo do ano vieram desse setor, afirmou a Sudene. Outros estados com participação relevante da indústria foram Alagoas (15,7%), Maranhão (14,9%), Piauí (14,2%) e Bahia (14,1%).

Já o setor agropecuário teve menor impacto na criação de empregos, representando apenas 2% do total regional. O Piauí foi o estado com maior participação do setor, com 6% das vagas formais geradas. Em contrapartida, Alagoas, Sergipe e Paraíba registraram saldo negativo nesse segmento.

Nordeste fecha dezembro com 53,9 mil vagas a menos

Apesar do desempenho positivo ao longo do ano, dezembro fechou com 53.927 empregos a menos no Nordeste. A região foi responsável por 10% do saldo negativo nacional, ficando atrás apenas do Norte (4,3%).

O economista Miguel Vieira de Araújo, da Sudene, explica que a queda nos empregos é esperado para o período.

Dezembro costuma registrar saldo negativo devido aos ajustes do mercado de trabalho após as festas de fim de ano. Esse comportamento se repetiu em todos os estados”, afirmou.

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