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OMS anuncia corte de gastos após saída dos EUA da agência

O diretor-geral da OMS anunciou um corte de gastos da OMS para reduzir custos e priorizar programas, após a saída dos EUA da entidade. As medidas incluem congelamento de contratações, redução de despesas e renegociação de contratos. Tedros pediu diálogo com o governo americano
Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. Corte de gastos da OMS é anunciado pelo presidente da agência
Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. Foto: OMS

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou nesta segunda-feira (3/2) um conjunto de medidas para cortar custos e priorizar programas da entidade. A decisão, que na prática resultará em corte de gastos da OMS, ocorre após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a retirada do país da lista de Estados-Membros da OMS.

“O anúncio dos Estados Unidos tornou nossa situação ainda mais crítica”, afirmou Tedros na abertura da reunião anual do conselho executivo da organização. “Adotamos medidas imediatas para proteger ao máximo nossa força de trabalho.” A autoridade em saúde lamentou enfaticamente a perda de receita dos EUA, assim como a necessidade de corte de gastos da OMS.

Haverá corte de gastos da OMS em quais áreas?

Entre as ações anunciadas (corte de gastos da OMS) estão o realinhamento estratégico de recursos, a suspensão da contratação de novos profissionais de saúde — exceto em áreas essenciais —, a redução de despesas com viagens, a renegociação de contratos de suprimentos e a diminuição de investimentos.

Tedros ressaltou a importância do trabalho da OMS e das reformas recentes na entidade. Ele também fez um apelo para que os Estados Unidos reconsiderem a decisão e se disponham a dialogar sobre possíveis ajustes. Tal reavaliação evitaria corte de gastos na OMS.

“Lamentamos essa decisão e esperamos que os Estados Unidos reavaliem. Estamos abertos a um diálogo construtivo para preservar e fortalecer a histórica parceria entre a OMS e os EUA”, concluiu o diretor-geral. Tedros ainda tem esperança de que Trump reveja a decisão e volta a fazer da lista de países integrantes da agência de saúde.

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