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Petrobras responde ao Ibama sobre exigências na Margem Equatorial

A Petrobras declarou ter cumprido todas as exigências na Margem Equatorial e aguarda a análise do Ibama. A estatal destacou a entrega dos documentos e a construção de um centro de reabilitação da fauna no Oiapoque, enquanto ambientalistas seguem criticando a exploração
Sede da Petrobras. Petrobras garante cumprimento das exigências na Margem Equatorial
Fernando Frazão/Agência Brasil

A presidenta da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta quarta-feira (4/2) que a estatal atendeu integralmente às exigências do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a exploração de petróleo na Margem Equatorial, na Bacia da Foz do Amazonas. A declaração foi feita durante o Fórum Brasil de Energia, que aconteceu na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no centro da capital fluminense.

Exigências na Margem Equatorial

Segundo Chambriard, a Petrobras concluiu a entrega de todas as documentações e requisitos solicitados (exigência na Margem Equatorial) pelo Ibama nos últimos dias de novembro. “Estamos em processo de licenciamento com o Ibama e entregamos toda a demanda nos últimos dias de novembro. Além disso, estamos construindo um centro de reabilitação da fauna no Oiapoque, previsto para ser concluído em março”, afirmou sobre as exigências na Margem Equatorial.

Entenda o que é o bloco

A Bacia da Foz do Amazonas abrange uma extensa área marítima, desde a fronteira do Amapá com a Guiana Francesa até a Baía do Marajó, no Pará. Nessa região, está localizado o bloco exploratório FZA-M-59, um dos alvos da Petrobras. Porém, essa exploração na Margem Equatorial encara exigências ambientais.

Esse bloco integra a Margem Equatorial (alvo de exigências do Ibama), que abriga cinco bacias sedimentares: Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará, Potiguar e Foz do Amazonas. Atualmente, a Petrobras possui 16 poços na região, mas recebeu autorização do Ibama para perfurar apenas dois, ambos na costa do Rio Grande do Norte.

Além das exigências do Ibama, a exploração da Margem Equatorial enfrenta oposição de ambientalistas, que alertam para possíveis impactos ecológicos. O Ibama negou a licença para atividades em áreas sensíveis, incluindo a Bacia da Foz do Amazonas. Diante disso, a Petrobras solicitou ao órgão ambiental uma reavaliação da decisão.

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