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Voepass solicita tutela judicial para reestruturação financeira

A Voepass solicitou tutela para reestruturação financeira após o acidente de 2024 que resultou em 62 mortes. A companhia enfrenta quedas no número de passageiros e busca garantir o pagamento de salários e benefícios, além de honrar compromissos com fornecedores
Voepass tenta impedir a perda de slots em aeroportos estratégicos após decisão da Anac, afetando seu plano de recuperação judicial.
Paulo Pinto/Agência Brasil

A Voepass solicitou, na segunda-feira (4/2), um pedido de tutela para reestruturação financeira. A medida visa proteger a empresa de cobranças de credores e viabilizar os ajustes necessários para a continuidade de suas operações.

Acidente da Voepass

O pedido ocorre após o trágico acidente ocorrido em 9 de agosto de 2024, quando um avião da companhia caiu em Vinhedo (SP), resultando em 62 mortos. A principal causa apontada foi o acúmulo de gelo nas asas. Desde o desastre, a Voepass tem enfrentado dificuldades, incluindo uma queda no número de passageiros, o que vai contra a recuperação do setor aéreo.

Durante o processo de reestruturação, a empresa afirmou que priorizará o pagamento de salários e benefícios aos seus funcionários, além de honrar os compromissos com fornecedores a partir de segunda-feira (3/2). A Voepass também garantiu que suas rotas e serviços, como a venda de passagens e reservas, continuam funcionando normalmente através de seu site e canais de vendas parceiros.

Indenizações garantidas

A reestruturação financeira, porém, não afeta os processos de indenização relacionados ao acidente de 2024, os quais estão sendo conduzidos pela seguradora da companhia. A Voepass continua empenhada em tratar com as famílias das vítimas para garantir a resolução rápida e satisfatória do processo.

Em setembro de 2024, a companhia enfrentou uma queda de 37% no número de passageiros em comparação com o mesmo mês de 2023. Em outubro, a redução foi de 20,7%. A recuperação da Voepass tem sido mais lenta do que as de outras empresas após grandes tragédias aéreas, como foi o caso da TAM, em 2007, e da GOL, em 2006, que também sofreram quedas significativas no número de passageiros após acidentes fatais.

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