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Ibovespa fecha em alta com bancos e Vale; Azul e Gol disparam

O Ibovespa subiu 0,55%, impulsionado por bancos e Vale, enquanto o dólar caiu 0,52%. Azul e Gol dispararam com otimismo sobre fusão.
O pregão do Ibovespa fechou em alta de 0,76%, impulsionado pela valorização das commodities e pela desaceleração da inflação no Brasil.
(Imagem: divulgação/B3)

O pregão do Ibovespa registrou mais um dia de alta nesta quinta-feira (6), impulsionado pelo desempenho de bancos e da Vale. O índice da bolsa brasileira avançou 0,55%, encerrando o pregão em 126.224,74 pontos. Enquanto isso, o dólar recuou 0,52%, fechando a R$ 5,7639.

O que influenciou o mercado?

No cenário interno, a falta de indicadores econômicos relevantes fez com que os investidores se concentrassem em declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula afirmou que a economia do país atravessa um momento positivo e projetou crescimento contínuo do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, comentou que a taxa de câmbio está se ajustando e que a inflação segue sob controle.

No setor bancário, o Itaú (ITUB4) atraiu atenções ao divulgar um lucro recorrente gerencial de R$ 10,9 bilhões no quarto trimestre de 2024. O resultado representa um crescimento de 15,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionado pela melhora na rentabilidade e pela redução da inadimplência.

Ações da Azul e Gol sobem no pregão do Ibovespa

As companhias aéreas tiveram forte valorização no pregão do Ibovespa após o governo federal indicar que a fusão entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) pode ser concluída em até 12 meses. A declaração foi feita pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e animou o mercado.

Vídeo do canal CNN Brasil no YouTube.

Outros destaques do dia incluíram a Raízen (RAIZ4), que disparou mais de 10% com rumores sobre um possível aumento de capital para aliviar a dívida da Cosan. Já entre as maiores quedas no pregão do Ibovespa, a Automob (AMOB3) liderou as perdas, enquanto a Embraer (EMBR3) caiu após forte alta na no dia anterior.

Entre as gigantes do mercado, a Petrobras (PETR3; PETR4) acompanhou a queda do petróleo no exterior, enquanto a Vale (VALE3) subiu com a valorização do minério de ferro na China.

Bolsas internacionais divididas

Nos Estados Unidos, os mercados fecharam sem tendência definida, com investidores aguardando a divulgação do relatório de empregos (payroll), prevista para esta sexta-feira (7). A expectativa é que a economia dos EUA tenha criado 169 mil empregos em janeiro, uma desaceleração em relação a dezembro, quando foram registrados 256 mil novos postos de trabalho.

Além disso, voltou ao radar a política comercial do governo de Donald Trump. O indicado para o cargo de representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, declarou que avalia a possibilidade de impor tarifas universais de importação para tentar reduzir o déficit comercial do país.

Os principais índices de Wall Street encerraram assim:

  • Dow Jones: -0,28%, aos 44.747,63 pontos
  • S&P 500: +0,36%, aos 6.083,57 pontos
  • Nasdaq: +0,51%, aos 19.791,99 pontos

Na Europa, as bolsas tiveram forte alta, impulsionadas pelo setor de mineração e pela divulgação de resultados positivos de empresas do continente. O índice Stoxx 600 avançou 1,17%, fechando em 544,84 pontos, com os investidores monitorando as negociações para um possível plano de paz na Ucrânia.

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