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IPVA 2025: Como escolher entre pagamento à vista ou parcelado?

O início do ano traz desafios financeiros, e o IPVA é uma despesa importante. Você já pensou se é melhor pagar o imposto à vista, com desconto, ou parcelado? A educadora financeira Thaísa Durso oferece insights sobre essa decisão. Descubra as vantagens de cada opção e como um bom planejamento pode transformar essa obrigação em economia.
Thaísa Durso, educadora financeira da Rico. (Foto: LinkedIn)

O começo do ano traz uma série de desafios financeiros para os brasileiros. Entre as despesas que precisam ser equilibradas estão o IPVA, IPTU e custos com matrículas e materiais escolares. Uma das dúvidas mais comuns é sobre qual a melhor forma de pagar o IPVA: à vista, com desconto, ou parcelado, preservando o fluxo de caixa?

A educadora financeira da Rico, Thaísa Durso, destaca que a escolha deve considerar a situação financeira de cada pessoa.

“Se você tem um planejamento estruturado e uma reserva específica, pagar à vista pode ser uma decisão inteligente, pois você economiza com o desconto. Mas se o pagamento integral comprometer sua reserva de emergência, o parcelamento é a opção mais segura”, explica.

Estratégias para pagar o IPVA

O pagamento do IPVA pode ser realizado de diferentes formas, dependendo das condições financeiras do contribuinte. Enquanto algumas pessoas preferem quitar o imposto integralmente para obter desconto, outras optam por dividir o valor para evitar um impacto imediato no orçamento.

Benefícios do pagamento à vista

Os estados costumam oferecer um desconto para quem paga o IPVA em cota única. Por exemplo, se um veículo tem um IPVA de R$4.800 e o desconto é de 3%, o valor final seria reduzido para R$4.656, garantindo uma economia de R$144. Essa opção é vantajosa para quem planejou esse gasto com antecedência e tem um valor reservado exclusivamente para ele.

Porém, não é recomendável utilizar a reserva de emergência para cobrir o IPVA. Esse fundo deve ser mantido para situações inesperadas, como gastos com saúde ou consertos imprevistos.

Thaísa Durso reforça esse ponto, alertando que “muitas pessoas acabam comprometendo sua segurança financeira ao usar a reserva de emergência para pagar contas planejadas. O ideal é criar um fundo específico para gastos previsíveis, como o IPVA”.

Parcelamento: alternativa para preservar o orçamento

O parcelamento do IPVA, quando oferecido sem juros, permite distribuir o valor em até cinco vezes. Assim, um imposto de R$4.800 poderia ser pago em parcelas de R$960. Isso ajuda a evitar um grande impacto financeiro imediato e pode permitir que o contribuinte direcione recursos para outras despesas prioritárias.

Uma estratégia comum é investir a parte do dinheiro que seria usada para o pagamento integral. Aplicando o saldo em uma opção segura, como o Tesouro Selic, que atualmente rende 12,25% ao ano, o rendimento ao longo dos cinco meses poderia chegar a R$95,62. No entanto, esse retorno é inferior ao desconto do pagamento à vista.

Thaísa Durso pondera que “embora investir o valor disponível possa parecer uma alternativa interessante, o desconto no pagamento à vista geralmente supera o rendimento obtido no curto prazo. O importante é avaliar suas prioridades financeiras e escolher a melhor estratégia para seu perfil”.

Comparação entre as opções

A escolha entre pagar à vista ou parcelado deve considerar a realidade financeira do contribuinte. Veja a diferença de economia entre as possibilidades:

Forma de pagamentoEconomia
À vista (3% de desconto)R$144,00
Parcelado investindoR$95,62
Reserva antecipadaR$334,26

Outra possibilidade é o pagamento via cartão de crédito, permitindo o parcelamento diretamente na fatura. Essa modalidade pode ser vantajosa para quem deseja concentrar as contas em um só local, mas deve-se ficar atento às taxas de juros para evitar que os custos superem os benefícios.

Planejamento financeiro para economizar

Uma das formas mais eficazes de reduzir o impacto do IPVA é o planejamento antecipado. Criar uma reserva específica para esse imposto pode tornar o pagamento mais tranquilo e vantajoso. Por exemplo, quem começa a poupar cerca de R$372 por mês ao longo do ano pode acumular o valor necessário para quitar o imposto com desconto, aproveitando também os rendimentos de investimentos conservadores.

“Quem se planeja ao longo do ano tem uma vantagem ainda maior. Criar uma reserva com antecedência permite não só pagar à vista e obter o desconto, mas também usar os juros compostos a seu favor”, aconselha Thaísa Durso.

No fim das contas, a decisão entre pagar à vista ou parcelado depende das condições financeiras de cada um. Se houver uma reserva disponível, o pagamento integral pode ser a melhor escolha. Por outro lado, se for necessário preservar o fluxo de caixa, o parcelamento sem juros é uma alternativa viável. O essencial é avaliar as opções e garantir que a escolha seja sustentável para o orçamento.

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