Sam Altman, presidente da OpenAI e um dos principais nomes da tecnologia, ganhou projeção global com o sucesso do ChatGPT, ferramenta que revolucionou a comunicação digital e é utilizada por milhões de pessoas no mundo todo. A curiosidade em torno de sua trajetória e, especialmente, sobre o valor de sua fortuna, segue intensa.
Como Sam Altman, criador do ChatGPT, acumulou sua fortuna?
Diferente de outros bilionários da tecnologia, como Elon Musk e Mark Zuckerberg, que construíram suas fortunas a partir das empresas que fundaram, ele seguiu outro caminho. O patrimônio de Sam Altman, criador do ChatGPT, estimado em cerca de US$ 1,2 bilhão, foi formado principalmente por investimentos estratégicos em startups inovadoras, muitas delas ainda em estágio inicial. Segundo a Forbes, ele ocupa a posição 2.530 na lista as pessoas mais ricas do mundo.
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Entre as apostas mais bem-sucedidas estão:
- Reddit: participação de 8,7% na rede social, que recentemente abriu capital na bolsa;
- Stripe: fintech com valor de mercado avaliado em aproximadamente US$ 70 bilhões;
- Airbnb, Uber, Instacart, Asana e DoorDash: empresas que receberam aportes de Altman ainda no início das operações;
- Helion Energy e Oklo Inc.: startups que apostam no desenvolvimento de energia nuclear, com foco na fusão e em reatores compactos.
Em 2021, o empresário investiu US$ 375 milhões na Helion Energy e outros US$ 180 milhões na Retro Biosciences, uma startup dedicada a pesquisas para prolongar a expectativa de vida humana. Segundo Altman, grande parte desses investimentos foi feita com quase todo o patrimônio líquido que ele possuía na época.
Por que Sam Altman não lucra com a OpenAI?
Embora ocupe o cargo de CEO e tenha sido um dos fundadores da OpenAI, Sam Altman não possui participação acionária na empresa. Seu salário anual é de apenas US$ 65 mil, valor considerado simbólico diante da relevância da companhia, que recentemente foi avaliada em US$ 157 bilhões.
Há especulações sobre uma possível concessão de 7% das ações da OpenAI ao empresário. Caso isso ocorra, o patrimônio de Altman pode alcançar a marca de US$ 12 bilhões, mudando sua posição no ranking de bilionários.
Quem é Sam Altman, o nome por trás do ChatGPT?
Sam Altman nasceu em 1985, na cidade de St. Louis, no Missouri, e sempre demonstrou facilidade com tecnologia. Aos oito anos, aprendeu a programar e, aos 19, ingressou no curso de ciência da computação da Universidade de Stanford. No entanto, abandonou a faculdade em 2005 para fundar a Loopt, um aplicativo de geolocalização.
Em 2012, o empresário vendeu a Loopt por US$ 43 milhões e, com o capital obtido, passou a investir no ecossistema de startups. Logo depois, tornou-se sócio da Y Combinator (YC), uma das principais aceleradoras de negócios do Vale do Silício. Em 2014, assumiu a presidência da YC e impulsionou o crescimento de empresas que se tornaram gigantes globais, como Stripe, Airbnb e DoorDash.
A criação da OpenAI com Elon Musk
Em 2015, Sam Altman cofundou a OpenAI ao lado de Elon Musk e outros investidores, com a proposta de desenvolver tecnologias avançadas e seguras no campo dos modelos de linguagem. Quatro anos depois, deixou a Y Combinator para se dedicar exclusivamente à empresa, período em que o ChatGPT se tornou um fenômeno mundial.
No entanto, sua permanência à frente da OpenAI foi abalada em novembro de 2023, quando o conselho administrativo o demitiu após desentendimentos internos. A decisão gerou forte repercussão: funcionários e investidores, como a Microsoft, pressionaram pelo seu retorno. Cinco dias depois, Sam Altman foi reconduzido ao cargo, consolidando ainda mais sua liderança.
O futuro da fortuna de Sam Altman e do ChatGPT
Com um portfólio de investimentos diversificado e uma possível participação na OpenAI, o patrimônio de Sam Altman pode crescer ainda mais. O empresário mantém uma visão voltada para o futuro, com investimentos em setores como energia nuclear e biotecnologia.
Enquanto o ChatGPT continua evoluindo e transformando o mercado, o interesse sobre a fortuna de Sam Altman segue crescente. O empresário, no entanto, parece mais focado em expandir sua influência tecnológica do que em figurar no topo das listas de bilionários. Resta saber quais serão seus próximos movimentos e o impacto de suas decisões no cenário global.
