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Lucro do Iguatemi cresce 21,9% no 4T24

O Iguatemi (IGTI11) teve um bom desempenho no quarto trimestre de 2024, com lucro líquido ajustado de R$ 164,1 milhões, crescimento de 21,9% em relação ao ano anterior. As vendas nos shoppings alcançaram R$ 7 bilhões, um aumento de 19,2%, e a taxa de ocupação foi de 97,7%.
A Iguatemi registrou lucro de R$ 399,4 milhões em 2024, alta de 31,1%. Com receita de R$ 1,32 bilhão, atingiu taxa de ocupação de 97,7%.
(Imagem: divulgação/Iguatemi

O Iguatemi (IGTI11), grupo com uma rede de 16 shoppings, registrou um lucro líquido ajustado de R$ 164,1 milhões no quarto trimestre de 2024, um crescimento de 21,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A margem líquida ajustada subiu 3 pontos percentuais, alcançando 43,7%. O desempenho positivo foi impulsionado pelo aumento no faturamento dos shoppings e pela expansão do braço de varejo da companhia.

No acumulado do ano, a Iguatemi reportou um lucro líquido ajustado de R$ 399,4 milhões, alta de 31,1% em relação a 2023. A margem líquida ajustada anual atingiu 37,6%, com avanço de 6 pontos percentuais. O critério de ajuste exclui fatores contábeis como linearização dos aluguéis, participação na Infracommerce e efeitos do swap de ações.

O lucro da Iguatemi no quatro trimestre foi melhor que o terceiro

O lucro no quarto trimestre superou os resultados do trimestre anterior da Iguatemi. Entre julho e setembro de 2024, a empresa havia registrado um lucro líquido ajustado de R$ 118,5 milhões, alta de 16,3% em relação ao terceiro trimestre de 2023. Naquele período, a empresa teve um resultado financeiro positivo de R$ 101,171 milhões, avanço de 69,4% na comparação anual, refletindo uma redução de 42,5% nas perdas financeiras líquidas.

O Ebitda ajustado no terceiro trimestre foi de R$ 250,8 milhões, um crescimento de apenas 1,2% sobre o mesmo período de 2023. Já a receita líquida somou R$ 310,653 milhões, alta de 9,9%. Esses números indicam que a performance da companhia melhorou no último trimestre de 2024, impulsionada pelo aumento da ocupação nos shoppings e pela recuperação de receitas.

Receita líquida e rentabilidade em alta contribuem para o lucro da Iguatemi

No quarto trimestre, o Ebitda ajustado e consolidado atingiu R$ 315,3 milhões, um crescimento de 19,4% na comparação anual. A margem Ebitda ajustado subiu para 84%, um aumento de 4,2 pontos percentuais. No acumulado do ano, a empresa superou pela primeira vez a marca de R$ 1 bilhão nesse indicador, totalizando R$ 1,024 bilhão, um crescimento de 11,4%, o que contribuiu para o lucro da Iguatemi.

Outro dado positivo foi o FFO ajustado, que atingiu R$ 219,3 milhões no trimestre, alta de 23,3%. A margem FFO ajustada ficou em 58,4%, com avanço de 4,6 pontos percentuais. No ano, o FFO ajustado somou R$ 693,3 milhões, aumento de 23,2% em relação a 2023.

A receita líquida da Iguatemi no último trimestre do ano chegou a R$ 375,2 milhões, alta de 13,5%. No acumulado de 2024, o valor totalizou R$ 1,321 bilhão, crescendo 7,7%.

Movimentação nos shoppings impulsiona crescimento

A Iguatemi registrou um aumento de 8,3% na receita com locação no quarto trimestre, totalizando R$ 275 milhões. Esse crescimento foi impulsionado pela maior ocupação dos shoppings, reajustes contratuais e recuperação de valores atrasados.

A receita com estacionamento teve alta de 12,9%, chegando a R$ 65,5 milhões. Já o braço de varejo da empresa, que inclui Iguatemi 365 e I-Retail, avançou 32,6%, atingindo R$ 62,3 milhões.

Por outro lado, as despesas administrativas subiram 35,3%, chegando a R$ 41,8 milhões. A alavancagem da companhia, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, ficou em 1,84 vez no final do trimestre, já considerando o impacto da aquisição do shopping Riosul.

O lucro da Iguatemi: alta nas vendas e ocupação dentro da meta

As vendas totais nos shoppings da rede Iguatemi somaram R$ 7 bilhões no quarto trimestre de 2024, um crescimento de 19,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. As vendas nas mesmas lojas cresceram 9,5%.

A companhia destacou que o forte desempenho continuou no início de 2025. Em janeiro, as vendas totais avançaram 18,1% na comparação anual, considerando a inclusão do Riosul. Nos shoppings já operados anteriormente, o crescimento foi de 10%.

A taxa de ocupação da rede Iguatemi atingiu 97,7% no quarto trimestre, superando a meta projetada pela empresa, que era de 97%. O custo de ocupação dos lojistas ficou em 10,5%, com uma leve queda de 0,4 ponto percentual no período de um ano.

Outro fator positivo foi a inadimplência líquida negativa de 3%, resultado da recuperação de valores atrasados. O leasing spread, que mede o aumento médio nos valores dos novos contratos de aluguel, foi de 9,5%, refletindo a valorização do espaço comercial nos empreendimentos da rede.

Com o resultado do lucro, a Iguatemi encerrou 2024 dentro das metas financeiras e operacionais. “Foi um ano muito positivo“, afirmou Guido Oliveira, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Iguatemi. Ele destacou que a forte demanda nos shoppings demonstrou a resiliência do varejo e a confiança dos consumidores.

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