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Novas tarifas nos Estados Unidos atingem madeira e outros setores; saiba mais

Donald Trump eleva tarifas Estados Unidos sobre madeira e produtos importados, buscando incentivar a produção nacional e arrecadação.
Donald Trump eleva tarifas do aço nos EUA para 50%, reforçando proteção à indústria local e acordo com Nippon Steel.
(Imagem: divulgação/The White House)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou na quarta-feira (19) que pretende ampliar a aplicação de tarifas sobre produtos importados. Além dos setores já mencionados anteriormente, como automóveis, semicondutores e medicamentos, ele indicou que a madeira e produtos florestais também estarão na lista de taxação.

A declaração foi feita durante um evento em Miami, onde Donald Trump afirmou que os detalhes das novas tarifas serão divulgados até o próximo mês. Ele mencionou que a alíquota sobre madeira pode chegar a 25% e que a taxação de automóveis seguirá o mesmo padrão.

Como as tarifas impactam o comércio dos Estados Unidos?

No retorno a Washington, o presidente dos Estados Unidos explicou a jornalistas que sua administração pretende usar essas tarifas como uma estratégia para fortalecer a produção interna. Ele sugeriu que fabricantes de medicamentos e semicondutores instalem fábricas nos EUA para evitar os novos tributos, que podem começar em 25% e aumentar gradativamente ao longo do ano.

A imposição de tarifas faz parte da política comercial mais rígida adotada pelo governo. Desde que reassumiu o cargo, Donald Trump já elevou tributos sobre importações da China em 10%, justificando a decisão com preocupações relacionadas ao tráfico de fentanil.

Vídeo do canal BBC News Brasil no YouTube.

Estratégia protecionista

As recentes declarações reforçam a postura protecionista dos EUA no comércio global. O governo dos Estados Unidos também anunciou tarifas de 25% sobre importações do México e do Canadá, mas postergou a aplicação dessas medidas por um mês.

Além disso, há planos para estabelecer tarifas recíprocas contra países que dificultam a entrada de produtos dos Estados Unidos em seus mercados. Com essas ações, Donald Trump busca pressionar parceiros comerciais e aumentar a arrecadação para os Estados Unidos.

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