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Pix por aproximação chega em 28 de fevereiro; veja como usar

A partir de 28 de fevereiro, o Pix permitirá pagamentos por aproximação e autenticação biométrica, eliminando a necessidade de abrir o app do banco.
Bancos passam a oferecer PIX por aproximação. Pagamento sem QR Code chega a Android via Google Pay. Apple Pay e Samsung Pay aguardam liberação.
(Imagem: Agência Brasil)

A partir de 28 de fevereiro, uma nova funcionalidade do Pix permitirá pagamentos por aproximação e autenticação biométrica, eliminando a necessidade de abrir o aplicativo do banco. Com a novidade, será possível incluir o Pix em carteiras digitais e pagar compras apenas encostando o celular na maquininha, assim como já acontece com cartões de crédito e débito.

No comércio eletrônico, a experiência também será mais fluida. Em vez de escanear QR Codes ou copiar códigos de pagamento, a finalização da compra acontecerá com um clique diretamente no site ou aplicativo da empresa vendedora.

A expectativa é que a atualização torne o Pix ainda mais competitivo no comércio físico e digital, reduzindo a dependência de cartões e dinheiro em espécie.

Como foi a fase de testes do PIX por aproximação?

Desde novembro, a nova modalidade passou por uma fase de testes restrita a alguns usuários, com participação dos principais bancos, maquininhas e instituições de pagamento. O objetivo foi garantir a estabilidade do sistema antes da liberação para o público geral.

A partir do lançamento, os bancos serão obrigados a permitir as transações iniciadas por uma instituição de pagamento. No entanto, a oferta do serviço por carteiras digitais e maquininhas continuará opcional, dependendo da adesão dos players do mercado.

O Banco Central do Brasil recomenda que os clientes consultem seus bancos para verificar a disponibilidade da nova funcionalidade.

Google sai na frente; Apple ainda não aderiu

Usuários de celulares Android poderão utilizar a função por meio do Google Pay, que já testa a novidade em parceria com C6, PicPay e Itaú. Além disso, pelo menos 11 empresas de maquininhas já firmaram acordos para viabilizar pagamentos via Pix por aproximação: Cielo, Getnet, Pagbank, Stone, Sumup, Fiserv, Safra Pay, Sicredi, Azulzinha, Mercado Pago e Bin.

A Apple, por outro lado, não tem registro como iniciador de pagamentos e não solicitou licença ao Banco Central. Embora tenha flexibilizado a exclusividade do Apple Pay após pressão da União Europeia, ainda não há alternativas para usuários de iPhones no Brasil.

Segurança reforçada nos pagamentos

Para utilizar o Pix por aproximação, será necessário cadastrar previamente as chaves Pix em uma carteira digital ou diretamente em sites e aplicativos de empresas. Esse processo exigirá uma autorização do banco e será feito de forma integrada ao ambiente digital.

O usuário deverá confirmar cada transação com biometria, reconhecimento facial, senha ou outro método de autenticação, o que adiciona uma camada extra de proteção.

— A inclusão de biometria nos pagamentos via Pix reduz o risco de fraudes e aumenta a segurança do usuário final — afirma Gustavo Lino, presidente da Associação dos Iniciadores de Transação de Pagamento (Init).

Natacha Litvinov, líder de parcerias do Google Pay, destaca que a novidade também oferece mais comodidade, permitindo que os usuários escolham quando acessar o aplicativo do banco.

Pix pode ameaçar o domínio dos cartões?

Embora seja o meio de pagamento mais utilizado no Brasil, o Pix ainda enfrenta desafios no comércio. Atualmente, a maior parte das transações ocorre entre pessoas físicas, enquanto no varejo o processo pode ser mais demorado do que pagar com cartão.

A nova função busca tornar as transações mais simples e competitivas, reduzindo a burocracia no pagamento. A expectativa é que a mudança ajude a diminuir o número de compras abandonadas em e-commerces e facilite pagamentos rápidos em lojas físicas.

O Banco Central destaca que, atualmente, 65% das compras presenciais já são feitas por aproximação e espera que a adesão ao Pix cresça com a nova funcionalidade.

“O aumento da oferta de pagamentos presenciais via Pix deve impulsionar sua aceitação no varejo”, declarou o BC em nota.

Com a nova fase do Pix, a disputa com cartões e dinheiro vivo se intensifica. Agora, cabe ao consumidor decidir qual método oferece mais vantagens no dia a dia.

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