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Agenda econômica cheia: como os dados desta semana afetam seus investimentos

A agenda econômica desta semana inclui dados de inflação, emprego e PIB, fatores que podem impactar mercados e decisões monetárias.
Inflação, emprego e PIB estão na agenda econômica da semana. Descubra como esses dados podem impactar mercados e investimentos.
(Imagem: F1 Digitals/Pixabay)

A semana promete ser intensa para os mercados, com a divulgação de indicadores econômicos relevantes no Brasil e no exterior. Entre os destaques estão o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), os dados do mercado de trabalho e a nova leitura do PIB dos Estados Unidos. Essas informações da agenda econômica podem afetar as decisões de política monetária e as expectativas para os meses seguintes.

Agenda econômica: Inflação sobe com energia e combustíveis

O IPCA-15 de fevereiro, que será publicado pelo IBGE na terça-feira (25), deve apontar uma alta de 1,42% na comparação mensal, segundo estimativas do Bradesco. O aumento será impulsionado principalmente pelos reajustes na conta de energia elétrica e nos preços dos combustíveis, após a elevação do ICMS em diversos estados.

A equipe econômica da XP destaca ainda que os reajustes das mensalidades escolares devem ter um impacto no índice deste mês. Esse indicador servirá como um termômetro para a inflação oficial do país, podendo influenciar as projeções para o IPCA fechado de fevereiro. Os investidores acompanharão de perto esse dado na agenda econômica, pois ele pode influenciar futuras decisões de política monetária.

Mercado de trabalho dá sinais de recuperação?

Na quarta-feira (26), o Ministério do Trabalho divulgará os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), que mede a criação de empregos com carteira assinada. A expectativa é de um saldo positivo de 67 mil postos de trabalho em janeiro.

Já na quinta-feira (27), será a vez do IBGE apresentar a PNAD Contínua, que monitora o desemprego no país. Analistas projetam uma taxa de 6,5%, o que indicaria uma leve melhora no mercado de trabalho. Esses números integram a agenda econômica, pois podem sinalizar tendências para o consumo e o crescimento do país.

Além dos dados sobre emprego, a Receita Federal e o Tesouro Nacional também devem divulgar o resultado da arrecadação tributária e do saldo primário do governo central. Esses números serão acompanhados de perto por investidores e especialistas, especialmente diante das discussões sobre o equilíbrio fiscal.

EUA: PIB e inflação no radar do mercado

Nos Estados Unidos, a segunda leitura do PIB do quarto trimestre de 2024 será divulgada na quarta-feira (26). Esse dado pode trazer revisões sobre o desempenho da economia americana e influenciar as projeções para o ano.

Na sexta-feira (28), o destaque será a divulgação dos gastos pessoais, rendimento pessoal e o Deflator do PCE (Personal Consumption Expenditures). Esse último indicador é um dos mais relevantes para o Federal Reserve, pois reflete o comportamento da inflação no país e pode impactar as decisões de política monetária. O mercado global acompanha essa agenda econômica, já que mudanças na economia americana podem afetar fluxos de capitais e decisões de investimento em outros países.

Agenda econômica da semana

Segunda-feira (24/02)

  • IPC-S (semanal) – FGV
  • Sondagem do consumidor (fev) – FGV
  • Relatório Focus (semanal) – Banco Central
  • Balança comercial (semanal) – Secex

Terça-feira (25/02)

  • IPC (semanal) – FIPE
  • IPCA-15 (fev) – IBGE
  • Sondagem da construção (fev) – FGV
  • PIB do 4º trimestre (final) – Alemanha

Quarta-feira (26/02)

  • Sondagem da Indústria (fev) – FGV
  • CAGED (jan) – Ministério do Trabalho
  • Segunda leitura do PIB do 4º trimestre – EUA

Quinta-feira (27/02)

  • IGP-M (fev) – FGV
  • PNAD Contínua (jan) – IBGE
  • Resultado primário do Governo Central (jan) – Tesouro Nacional
  • Reunião do Conselho Monetário Nacional

Sexta-feira (28/02)

  • Definição da bandeira tarifária de energia elétrica – ANEEL
  • Gastos pessoais e Deflator do PCE (jan) – EUA

Além dos dados econômicos, o governo brasileiro pode anunciar novas tarifas de importação, o que pode gerar impactos no comércio e nos preços de alguns produtos.

Com a agenda econômica cheia, investidores e analistas estarão atentos às divulgações para entender melhor os rumos da economia brasileira e global nos próximos meses.

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