A Tesla enfrenta uma das maiores desvalorizações de sua história, com grandes perdas no valor de mercado. Desde seu pico em dezembro, a empresa já viu cerca de US$ 570 bilhões evaporarem, impactada por vendas fracas na Europa e incertezas sobre o impacto das ações políticas de Elon Musk.
Queda acelerada e mercado em alerta
Na terça-feira (25), as ações da Tesla despencaram mais de 8%, levando seu valor de mercado para abaixo de US$ 1 trilhão pela primeira vez desde novembro. Os números negativos vieram após um relatório apontar que as vendas da montadora na Europa caíram 45% em janeiro, enquanto o mercado geral de veículos elétricos no continente cresceu 37%.
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O impacto da baixa performance foi imediato da Tesla. Desde 17 de dezembro, quando os papéis chegaram a US$ 480, a desvalorização já atinge 37%. Outro fator que reforça a tendência negativa da Tesla é a queda acumulada desde a posse de Donald Trump, em 20 de janeiro, período no qual a empresa perdeu cerca de US$ 400 bilhões em valor de mercado.
Há espaço para recuperação no valor de mercado da Tesla?
Mesmo com a forte queda, alguns investidores ainda encontram sinais positivos. Desde outubro, quando a Tesla anunciou planos para lançar um serviço de táxis autônomos em 2025, as ações acumulam alta de 27%. Além disso, após o resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos, o avanço foi de aproximadamente 20%.
O momento, no entanto, ainda exige cautela. Analistas técnicos indicam que a Tesla perdeu um nível de suporte importante em US$ 315, o que pode abrir caminho para novas quedas. Caso o movimento de baixa continue, o próximo ponto crítico está na faixa de US$ 275, região próxima da média móvel de 200 dias.
Com a volatilidade em alta, investidores acompanham de perto os próximos movimentos da empresa. A estabilidade das ações dependerá da reação do mercado a novos resultados e da confiança no futuro da Tesla.









