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França cresce 1,1% em 2024, mas PIB fecha o ano em queda

O PIB da França caiu 0,1% no quarto trimestre de 2024, mas fechou o ano com crescimento de 1,1%. O setor de serviços segue como principal motor econômico.
O PIB da França caiu 0,1% no quarto trimestre de 2024, mas fechou o ano com crescimento de 1,1%. O setor de serviços segue como principal motor econômico.
(Imagem: Jacqueline Macou/Pixabay)

O Produto Interno Bruto (PIB) da França recuou 0,1% no quarto trimestre de 2024 em comparação com os três meses anteriores. O dado foi confirmado pelo Insee, instituto oficial de estatísticas do país. O resultado já havia sido indicado em uma leitura preliminar divulgada no fim de janeiro.

Apesar da retração no último trimestre, o PIB da França encerrou 2024 com crescimento de 1,1%, igualando o desempenho registrado no ano anterior, de acordo com a avaliação final do Insee.

Como a economia francesa se comportou em 2024?

O PIB da França manteve uma estabilidade em relação a 2023, sugerindo que a atividade econômica seguiu em um ritmo semelhante nos últimos dois anos. No entanto, o recuo no fim do ano levanta dúvidas sobre o fôlego do país para manter a trajetória de crescimento em 2025.

A confirmação dos dados pelo Insee reforça a necessidade de atenção às condições econômicas no início deste ano. O desempenho do primeiro trimestre será crucial para entender se a economia francesa retomará o crescimento ou enfrentará novos desafios.

O que impulsiona o PIB da França?

A economia da França é uma das maiores da Europa, sustentada principalmente pelo setor de serviços, que responde por mais de 70% do PIB. O turismo, a indústria de luxo e o setor financeiro desempenham papéis fundamentais no crescimento do país.

A indústria também tem peso relevante, com destaque para os setores aeroespacial, automotivo e farmacêutico, impulsionados por empresas como Airbus, Renault e Sanofi. Além disso, a França é um dos maiores produtores de vinhos e cereais do mundo, fortalecendo seu mercado agrícola.

O governo francês tem apostado em investimentos em tecnologia e transição energética para fortalecer a economia a longo prazo. No entanto, desafios como inflação e políticas fiscais podem influenciar o desempenho nos próximos anos.

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