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MPF investiga ex-diretor do Itaú por desvio de recursos

O MPF investiga Alexsandro Broedel, ex-diretor do Itaú, por suspeita de desvio. O executivo nega as acusações e se prepara para atuar no Santander.
(Imagem: divulgação/Itaú)

O Ministério Público Federal (MPF) abriu uma investigação para apurar um possível desvio de recursos cometido por Alexsandro Broedel Lopes, ex-diretor financeiro do Itaú Unibanco. O executivo, que deve ocupar um cargo estratégico no Santander nos próximos meses, enfrenta um processo judicial movido pelo Itaú, que o acusa de conduta irregular enquanto ocupava o cargo.

De acordo com o Itaú, a investigação interna do banco apontou que, entre 2019 e 2024, Alexsandro Broedel teria se beneficiado de pagamentos irregulares vinculados a pareceres técnicos. A instituição afirma que um fornecedor redirecionou cerca de R$ 4,86 milhões para contas ligadas ao ex-executivo por meio de uma empresa intermediária.

MPF e Itaú: Acusações geram embate entre bancos

A defesa de Alexsandro Broedel classificou as acusações como infundadas e destacou que o questionamento sobre sua conduta surgiu após sua saída do Itaú para ingressar no Santander. O banco espanhol afirmou que acompanha a situação, mas ressaltou a trajetória profissional de Broedel, que atuou como diretor financeiro do Itaú até julho de 2023.

Vídeo do canal Band Jornalismo no YouTube.

Enquanto o MPF mantém o caso sob sigilo, o Itaú obteve na Justiça o direito de registrar a existência do processo na escritura de um imóvel do executivo, avaliado em R$ 10 milhões. O objetivo é assegurar que o banco possa recuperar possíveis valores caso a ação seja favorável à instituição.

Alexsandro Broedel, segundo sua defesa, decidiu vender o imóvel porque agora reside na Espanha. A disputa judicial segue em andamento e pode impactar sua trajetória no novo cargo.

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