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Petróleo em queda com impacto das políticas de Trump e Opep+

Petróleo em queda
Petróleo em queda (Imagem: Canva)

A queda do petróleo impactou os mercados financeiros nesta segunda-feira. O movimento reflete as incertezas causadas pelas políticas tarifárias de Donald Trump, pelos dados econômicos da China e pela decisão da Opep+ de aumentar a produção a partir de abril. Como resultado, investidores analisam os efeitos dessa movimentação sobre a oferta e demanda global da commodity.

Mercados reagem à queda do petróleo

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para abril caiu 1,50% (US$ 1,01), fechando a US$ 66,03 por barril. Enquanto isso, o Brent para maio, na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 1,53% (US$ 1,08), sendo negociado a US$ 69,28 por barril. Esse novo movimento reforça a queda do petróleo, que tem sido influenciada por fatores econômicos e políticos globais.

O recuo nos preços da commodity ocorreu devido à combinação de fatores que aumentam as incertezas. Um deles é a queda do petróleo provocada pelos sinais de desaceleração da economia chinesa. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da China caiu 0,7% em fevereiro, enquanto a expectativa era de retração de 0,5%. Esse resultado acendeu o alerta sobre a demanda do maior importador mundial de petróleo, o que pode intensificar ainda mais a pressão sobre os preços.

Nos Estados Unidos, Donald Trump afirmou que a economia está passando por um “período de transição”. Com isso, aumentaram as preocupações sobre o impacto das novas políticas tarifárias na atividade econômica do país. A incerteza gerada contribui para a queda do petróleo, uma vez que a demanda por combustíveis pode diminuir caso o crescimento econômico desacelere.

Tarifas de Trump ampliam incertezas no setor de energia

Segundo David Morrison, analista da Trade Nation, as tarifas impostas pelo governo Trump aumentam a incerteza global. Além disso, a política comercial do presidente americano pode reduzir a demanda por petróleo, pressionando ainda mais os preços.

Outro fator que contribui para a queda do petróleo foi a decisão da Suprema Corte dos EUA. O tribunal rejeitou uma ação de procuradores-gerais republicanos que buscava barrar processos ambientais contra a indústria de petróleo e gás em estados democratas. Essa decisão gerou apreensão entre investidores, pois pode levar a novas regulações no setor.

Além disso, a Opep+ anunciou que aumentará a produção de petróleo a partir de abril. Esse movimento pode elevar a oferta global da commodity e intensificar a desvalorização dos contratos futuros.

Perspectivas para o mercado de petróleo

A continuidade da queda do petróleo pode levar a um período de alta volatilidade nos mercados financeiros. Se a demanda global seguir em queda, os preços poderão sofrer novas reduções nas próximas semanas. Como consequência, a Opep+ poderá ser pressionada a rever sua política de produção para evitar um excesso de oferta.

Por enquanto, investidores seguem atentos aos desdobramentos das tarifas de Trump, à recuperação econômica da China e às decisões do Federal Reserve. Os próximos dias serão cruciais para determinar os rumos do mercado de petróleo e o impacto dessa movimentação na economia global.

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