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Queda do Bitcoin: volatilidade aumenta e mercado despenca

A queda do Bitcoin intensificou-se, levando a criptomoeda a ser negociada abaixo de US$80 mil. O movimento acompanha perdas em Wall Street, impulsionadas pelos temores de recessão nos EUA e pela incerteza econômica global. O BTC testou suportes críticos, enquanto Ethereum e Solana também registraram quedas acentuadas. Investidores aguardam novos dados de inflação para avaliar o impacto no mercado de criptomoedas.
A imagem mostra diversas moedas de Bitcoin para representar a queda do Bitcoin.
Queda do Bitcoin volatilidade aumenta e mercado despenca. Foto: Canva.

A queda do Bitcoin se intensificou na última segunda-feira (10), levando a criptomoeda a ser negociada abaixo de US$80 mil. O movimento acompanha as perdas expressivas em Wall Street, impulsionadas pelos temores de uma possível recessão nos EUA. No início da tarde, o Bitcoin operava em US$ 78,4 mil, acumulando uma desvalorização de aproximadamente 5,5%.

O cenário macroeconômico tem sido um dos principais fatores para a queda do Bitcoin, impactado diretamente pelas incertezas sobre a economia global e a política monetária dos Estados Unidos. O mercado acionário americano também reflete essa pressão: enquanto o Dow Jones caiu 2,2%, o S&P 500 perdeu 2,9%, e o Nasdaq recuou 4,3%.

Suporte e resistência do Bitcoin

Nas últimas horas, a maior criptomoeda do mundo testou níveis críticos de suporte, chegando a US$76 mil e se aproximando de US$75 mil. Segundo o analista Rafael Bonventi, da Bitget, a tendência do Bitcoin segue pessimista, com um viés baixista claro. Caso o suporte de US$75 mil seja rompido, o preço pode cair ainda mais.

Para reverter a trajetória de queda do Bitcoin, a resistência mais importante está em US$83.557, com outras zonas menores atuando como obstáculos no curto prazo. Enquanto isso, os investidores seguem atentos às movimentações macroeconômicas que podem impactar o mercado de criptomoedas.

Entenda se é hora de investir após a queda do Bitcoin:

Impacto macroeconômico e a crise econômica

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou sobre a economia do país em uma entrevista recente, afirmando que mudanças estruturais levam tempo. Ele destacou a importância de um planejamento de longo prazo, reforçando que a crise econômica relacionada à queda do Bitcoin pode ser transitória. No entanto, investidores permanecem cautelosos, especialmente diante da possibilidade de estagflação, um cenário em que os preços sobem mesmo com a economia desacelerada.

O desempenho do mercado de criptomoedas reflete essa incerteza. Além da queda do Bitcoin, outras grandes criptos também registraram perdas acentuadas. O Ethereum (ETH) caiu abaixo de US$ 2 mil, atingindo US$ 1.700, o menor valor em mais de um ano. O Solana (SOL) recuou 21,45% na última semana, enquanto o Dogecoin (DOGE) despencou mais de 25% no mesmo período.

Política monetária e recuperação após queda do Bitcoin

A falta de novos catalisadores positivos e o aumento da aversão ao risco entre os investidores têm dificultado a recuperação do Bitcoin. Relatórios recentes mostram que fundos de criptomoedas registraram uma saída líquida de US$876 milhões na primeira semana de março, indicando um movimento de precaução do mercado.

Mesmo com declarações otimistas de líderes políticos e o fortalecimento da adoção institucional, o preço da criptomoeda após a queda do Bitcoin ainda enfrenta desafios para retomar um movimento de alta sustentável. O mercado agora aguarda a divulgação do índice de inflação dos EUA (CPI), previsto para quarta-feira (12), que pode influenciar diretamente o comportamento da criptomoeda nos próximos dias.

Enquanto isso, especialistas recomendam cautela e monitoramento constante dos níveis de suporte e resistência do Bitcoin antes de qualquer tomada de decisão. O momento segue sendo um teste para a resiliência dos investidores em criptomoedas, em meio a um ambiente de maior instabilidade econômica e política.

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