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Aquisição de imóveis novos dispara e atingiu recorde no último ano

A venda de imóveis novos cresceu 12% em 2024, alcançando 186,5 mil unidades, o maior volume da década. O avanço foi impulsionado pelo Minha Casa, Minha Vida, aumento do crédito imobiliário e valorização dos aluguéis. O segmento de médio e alto padrão teve crescimento tímido, enquanto os lançamentos imobiliários subiram 21,9%. A demanda elevada reduziu o tempo médio para venda dos estoques, refletindo o aquecimento do mercado. Para 2025, especialistas projetam continuidade no crescimento, desde que o crédito habitacional permaneça acessível.
A imagem mostra uma pessoa segurando uma miniatura de uma casa e assinando um papel para representar que a venda de imóveis disparou.
Venda de imóveis novos dispara. Foto: Canva.

A venda de imóveis novos atingiu um crescimento de 12% em 2024, totalizando 186,5 mil unidades comercializadas, segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Esse desempenho representa o maior volume registrado nos últimos dez anos, impulsionado pelo fortalecimento do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e pela demanda crescente por moradia.

Expansão no mercado imobiliário

A venda de imóveis novos apresentou crescimento expressivo em todas as categorias do setor. No segmento do Minha Casa, Minha Vida, as vendas aumentaram 13,1%, somando 136,7 mil unidades, o que representa 73,3% do total comercializado em 2024. Já nos imóveis de médio e alto padrão, o avanço foi mais tímido, com uma variação positiva de 1,3%.

Os lançamentos imobiliários também acompanharam esse crescimento, com um aumento de 21,9% no volume total, alcançando 150,2 mil novas unidades. No caso do MCMV, os lançamentos subiram 25,2%, enquanto no segmento de médio e alto padrão, houve um acréscimo de 21,4%.

Fatores impulsionadores da venda de imóveis novos

Entre os fatores que explicam o crescimento da venda de imóveis novos, estão:

  • Expansão do crédito imobiliário para financiamentos habitacionais;
  • Redução da oferta de imóveis disponíveis no mercado, acelerando as vendas;
  • Crescimento do setor de construção civil, incentivado por políticas governamentais;
  • Mudanças demográficas, com aumento do número de compradores na faixa etária entre 35 e 40 anos;
  • Valorização dos aluguéis, tornando a aquisição de um imóvel uma alternativa mais atrativa.

Além disso, a queda no prazo médio para esgotamento dos estoques reflete a alta demanda do setor. No caso dos imóveis de médio e alto padrão, o tempo de venda caiu para 13 meses, contra 18,4 meses em 2023. Já no MCMV, esse período foi reduzido para 9,8 meses.

Perspectivas para o mercado imobiliário em 2025

Especialistas do setor apontam que a venda de imóveis novos pode continuar em crescimento nos próximos anos, desde que o crédito habitacional se mantenha acessível e a demanda permaneça aquecida. No entanto, desafios como juros elevados e dificuldades no acesso ao financiamento podem impactar o desempenho do setor.

A Abrainc e outras entidades do mercado imobiliário seguem monitorando as tendências e buscando medidas para manter o ritmo positivo da venda de imóveis novos, garantindo a sustentabilidade do crescimento e novas oportunidades para investidores e compradores.

Com um cenário favorável e incentivos ao setor de incorporação imobiliária, a expectativa é que a construção de novas unidades habitacionais continue impulsionando a economia, gerando empregos e contribuindo para o desenvolvimento do país.

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