Dono da Dolly é condenado por crimes ambientais e corrupção. O empresário Laerte Codonho, fundador e proprietário da marca de refrigerantes Dolly, foi condenado à prisão por corrupção ativa e crimes ambientais. Assim, a sentença foi proferida pela Justiça de São Paulo, marcando mais um capítulo na trajetória conturbada do empresário, que já enfrentou outras acusações ao longo dos anos.
As acusações contra Laerte Codonho, dono da Dolly condenado
A condenação de Codonho envolve dois tipos de crimes:
- Corrupção ativa: Primeiramente, segundo a denúncia, o empresário teria tentado influenciar ilegalmente agentes públicos para obter vantagens indevidas.
- Crimes ambientais: Além disso, laudos técnicos apontaram que a empresa despejava resíduos industriais sem o devido tratamento, causando danos ao meio ambiente.
As investigações foram conduzidas pelo Ministério Público, que reuniu provas suficientes para embasar a condenação.
A pena e os desdobramentos jurídicos do processo de Dono da Dolly condenado
Laerte Codonho foi condenado a mais de 10 anos de prisão e, além da pena de reclusão, terá de pagar multas pelos crimes cometidos. Porém, a defesa do empresário já anunciou que recorrerá da decisão, alegando perseguição política e irregularidades no processo. Enquanto isso, a Justiça determinou o cumprimento inicial da pena em regime fechado.
A condenação pode ter impactos diretos na Dolly, que já enfrentava dificuldades financeiras e disputas jurídicas em relação a impostos e fornecedores.
Histórico de polêmicas
Essa não é a primeira vez que Codonho enfrenta problemas com a Justiça. O empresário já foi investigado por crimes tributários e chegou a ser preso em 2018 por suspeita de fraude fiscal. Entretanto, ele alegou ser vítima de um complô de grandes empresas do setor de bebidas.
Agora, com essa nova condenação, a situação jurídica do empresário se complica ainda mais, e seu futuro à frente da Dolly se torna incerto.
Relembre a prisão de Laerte Codonho em 2018
O histórico jurídico de Laerte Codonho, dono da Dolly, já inclui outras polêmicas. Em 2018, o empresário foi preso em São Paulo por suspeita de fraude fiscal. Porém, na época, ele alegou ser alvo de perseguição de grandes concorrentes do setor de bebidas. No vídeo a seguir, você confere detalhes dessa prisão e os desdobramentos do caso.
Impacto no mercado e no meio ambiente
A condenação levanta discussões sobre a responsabilidade ambiental das empresas e o impacto da corrupção no setor corporativo. Ademais, o despejo irregular de resíduos pode gerar consequências graves para o meio ambiente, afetando rios e comunidades próximas às fábricas da Dolly.
Além disso, a instabilidade na empresa pode afetar sua posição no mercado, com possíveis reflexos nas operações e na relação com distribuidores e consumidores.