O mercado financeiro desta quinta-feira (20) registrou variações significativas, refletindo o impacto de fatores econômicos globais e internos. O dólar comercial subiu 0,50%, fechando o dia cotado a R$5,67, enquanto o euro avançou 0,06%, sendo negociado a R$6,15.
Desempenho das moedas no mercado financeiro
Além do dólar e do euro, outras moedas também apresentaram oscilações relevantes no mercado financeiro cambial:
- Dólar turismo: alta de 0,37%, cotado a R$5,89.
- Libra esterlina: valorização de 0,17%, negociada a R$7,35.
- Peso argentino: aumento de 0,35%, encerrando a R$0,005.
- Bitcoin: queda de 1,19%, fechando em R$479.024,09.
Ibovespa em leve queda
O Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, encerrou o pregão com uma desvalorização de 0,38%, alcançando 132.007,88 pontos. O desempenho foi influenciado por fatores como fluxo de capitais estrangeiros e oscilações no mercado de commodities.
Destaques do mercado de ações
Maiores altas
Empresa | Código | Variação (%) | Preço (R$) |
---|---|---|---|
Minerva | BEEF3.SA | +8,41% | 6,06 |
Marfrig | MRFG3.SA | +6,7% | 17,05 |
JBS | JBSS3.SA | +4,27% | 40,80 |
Amar Brasil | AMOB3.SA | +3,45% | 0,30 |
Positivo Tecnologia | POSI3.SA | +3,17% | 5,54 |
Maiores baixas
Empresa | Código | Variação (%) | Preço (R$) |
Embraer | EMBR3.SA | -6,72% | 73,96 |
Petz | PETZ3.SA | -4,54% | 4,42 |
Locaweb | LWSA3.SA | -3,99% | 2,65 |
Lojas Renner | LREN3.SA | -3,31% | 11,99 |
Braskem | BRKM5.SA | -3,08% | 11,00 |
Ações mais negociadas
Empresa | Código | Variação (%) | Preço (R$) |
Hapvida | HAPV3.SA | -0,44% | 2,25 |
Petrobras | PETR4.SA | +0,22% | 36,24 |
B3 | B3SA3.SA | +0,4% | 12,40 |
Itaúsa | ITSA4.SA | -0,83% | 9,57 |
Cogna | COGN3.SA | -0,53% | 1,89 |
Perspectivas para o mercado financeiro
O desempenho do mercado financeiro continua sendo influenciado por fatores como políticas monetárias internacionais, oscilações das commodities e comportamento dos investidores. O monitoramento dessas variações é essencial para estratégias de investimento e planejamento financeiro.
O cenário atual reforça a importância da diversificação de portfólio e do acompanhamento de tendências para tomadas de decisão mais assertivas no mercado financeiro.
Principais notícias do dia no mercado financeiro:
Orçamento de 2025 prevê superávit primário de R$15 bilhões
O Orçamento de 2025, apresentado pelo senador Ângelo Coronel (PSD-BA), projeta um superávit primário de R$ 15 bilhões e prevê despesas totais de R$ 5,8 trilhões. Esse resultado fiscal atende à meta estabelecida nas diretrizes orçamentárias e exclui os gastos com precatórios, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Dividendos do XPLG11 disparam em 2025 e atraem investidores
Os dividendos do XPLG11 atingiram um novo recorde em fevereiro de 2025, reforçando o potencial deste fundo imobiliário como uma opção atrativa para investidores que buscam rendimentos mensais e valorização patrimonial. Criado pela XP Investimentos em 2018, o fundo tem mantido uma distribuição de proventos constante, apesar das oscilações do mercado financeiro.
Lucro da Taesa avança e atinge R$506 milhões
A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) (TAEE11) divulgou seus resultados financeiros do último ano. Além de reportar um lucro líquido consolidado IFRS de R$506,8 milhões, representando um crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2023. Com isso, o lucro da Taesa no acumulado do ano atingiu R$ 1,69 bilhão, um avanço de 24% em comparação ao exercício anterior.
Apesar do avanço no critério IFRS, o lucro líquido regulatório da companhia recuou 32,5% no trimestre, somando R$200,6 milhões. Enquanto no acumulado do ano registrou R$991,5 milhões, queda de 7,5%. Esse indicador é amplamente utilizado por investidores e analistas por refletir melhor o fluxo de caixa real da empresa.
Desaceleração da Economia: IFI prevê ritmo mais lento a partir do segundo trimestre
O Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) de março da Instituição Fiscal Independente (IFI) apontou que a desaceleração da economia deve ocorrer a partir do segundo trimestre de 2025. Essa projeção reflete o impacto das altas taxas de juros, que têm afetado diretamente o consumo e os investimentos, além de um crescimento mais modesto da massa salarial.